Criada em 27/03/1839
Rua Manoel Henrique de Assis, 10
CEP 88 385 – 000 – Penha – SC
Fone: (47) 3345 0351
E-mail: [email protected].
Pároco: Pe. Josué de Brito Souza
Vigário: Pe. Sandro Dalmolin
Diáconos
Diác. Alexandre Benedito Pavan
Diác. Irisberto Deschamps
Diác. Sebastião Domingos T. Filho
Diác. Erevaldino M. Estamado (Emérito)
Comunidades
1. Matriz Nossa Senhora da Penha
2. Nossa Senhora Aparecida
3. São João Batista
4. Senhor Bom Jesus
5. São Judas Tadeu
6. São José
7. Cristo Rei
8. São Nicolau
9. São Cristóvão
10. Nossa Senhora de Fátima
Histórico
Criada em 23 de março de 1839, possui 9 comunidades: Matriz Nossa Senhora da Penha, São João Batista, Senhor Bom Jesus, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, São Nicolau, São Cristóvão, Cristo Rei, São Judas Tadeu e São José.
Histórico: Por Provisão do Bispo do Rio de Janeiro, datada de 27 de abril de 1759, Bento da Silva Veloso e Tomé da Silva levantaram uma capela na praia de Itapocoróy, dedicada a São João Batista. O pequeno templo deu origem à formação de um povoado, que cresceu a partir de 1777. O arraial de Itapocoróy, então conhecido como Armação, foi elevado à condição de Curato em 30 de julho de 1815 e designado seu primeiro Cura, Pe. José Antonio Martins. A elevação a Curato deu-se em decorrência da visita episcopal que lhe fez o Bispo do Rio de Janeiro, dom José Caetano da Silva Coutinho. Tornou-se, assim, o Arraial, com o seu Curato, o centro comercial e religioso de toda a vasta área abrangida entre o Rio Itapocú até a Enseada das Garoupas e mesmo além, pois, até de distâncias maiores vinham os moradores fazer suas compras, vender gêneros de suas lavouras, cumprir seus deveres religiosos ou pagar promessas.
Pe. José Antonio Martins já vinha exercendo o seu ministério na Capela São João Batista desde julho de 1807, quando principiou a assinar os termos competentes. E, antes dele, o Arraial teve outros capelães e recebeu a visita de outros sacerdotes que, ali, por maior ou menor tempo, prestaram serviços religiosos à população. Aliás, a Armação, desde que criada, nunca ficou, por grande espaço de tempo, sem seu guia espiritual.
Os livros de registro da Capelania, existentes na Cúria Metropolitana de Florianópolis, datam de 1791 em diante. De 1791 até março de 1792 foi capelão o Pe. Antonio Duarte Carneiro; de abril de 1792 até junho de 1804, foi capelão o Pe. José Antonio Martins. De Junho de 1804 até maio de 1807, atendeu o Pe. Manoel Álvares de Toledo; em 1807 voltou a exercer as funções o Pe. Antonio Martins, sendo substituído em 1820 por Frei Francisco de Santa Isabel, que ficou até o ano seguinte. Em 1821, veio o Pe. Marcelino José da Silveira que, em agosto de 1824 foi substituído por Frei Martin Joaquim de Oliden. Em 1825 apareceu o Pe. Bento Barbosa de Sá Freire Azevedo Coutinho; seguindo-se um intervalo de vários anos, quando o curato era visitado periodicamente pelos padres Frei Ramón Lápide, Pe. Bernardino do Espírito Santo Ferreira, Pe. Joaquim Serrano (1829), Frei Gregório das Dores (1830). Novamente o curato, sem titular até 1837, quando é nomeado cura Pe. José Joaquim Palácios.
Por volta de 1825, inicia-se a construção de uma capelinha dedicada a Nossa Senhora da Penha, nas proximidades do Rio Irirí, na proximidade norte da praia de Itapocoróy, junto à qual foi demarcado um quadro para cemitério, e alguns moradores das redondezas construíram suas casas. Começou a formar-se, assim, um outro Arraial, de gente que se dedicava, de preferência, à lavoura e que se expandia pelas margens do Irirí e Piçarras. Um ou outro sacerdote, de passagem pelo lugar, administrava os sacramentos e exercia os demais atos do seu ministério.
De 1823 a 1835, Agostinho Alves Ramos deu novos rumos ao povoamento do Médio Vale e foz do Rio Itajaí. Estabeleceu-se como comerciante e, em uma das dependências de sua residência, armou pequena capela, onde se rezavam novenas e, de quando em quando, os vigários e capelães de Itapocoróy e de Porto Belo realizavam ofícios religiosos. Outra providência inicial foi o envio de correspondência ao Bispo do Rio de Janeiro, solicitando a licença para a celebração de ofícios religiosos em oratório particular e a oficialização do Distrito de Itajaí com seus limites.
Em resposta ao prestígio de Agostinho, a 31 de março de 1824, o pequeno Arraial foi elevado a Curato e nomeado seu capelão, Pe. Frei Pedro Antonio de Agote, religioso franciscano. No ano de 1839, foi criada a Paróquia Nossa Senhora da Penha em Armação das Baleias de Itapocoróy. Foi um cirurgião chamado Luís Rodrigues Pereira quem tomou a iniciativa de obter do Governo Provincial permissão para construir, por sua própria conta, a nova Matriz, pagando-lhe, depois, o tesouro público, o preço em parcelas anuais. Não se afirma com segurança qual o sacerdote teria feito a consagração do templo, mas, segundo as evidências, deve ter sido o Vigário da Vara, Pe. Antonio Joaquim Pereira Malheiros, o qual, segundo os livros de assentamentos, exerceu o ministério, nessa igreja, nos anos de 1840 a 1842 em várias ocasiões. Só em 1868 é que a Freguesia foi provida de vigário efetivo, na pessoa do Pe. João Domingos Álvares Veiga. Até então, a Matriz era visitada pelos vigários de São Francisco ou de Itajaí. De 1869 a 1898, Penha teve vigário residencial, Pe. Vicente d’Argenzio. Com sua morte, a Paróquia passou mais uma vez a ser atendida pelos padres de Itajaí. Só em 1952, Penha novamente conseguiu vigário residencial.
A Matriz, construída em 1840 venceu um século e estava ainda em pé no ano de 1964, mas em péssimo estado de conservação. No dia 9 de outubro de 1966 foi lançada a pedra fundamental da nova Matriz. Concluída em quatro anos, foi inaugurada pelo pároco, Pe. Albano José Köhler, no dia 17 de janeiro de 1971.
(Cf. SOUZA, Cláudio Bersi de; FILHO, Gentil Abílio Serpa, Penha, a História para todos, Paralelo 27 Editora, 1995, pp.13-26).
Párocos de Itajaí que atenderam Penha (1824-1868)
Frei Antonio de Agote(1824), Pe. Francisco José de Souza (1834), Pe. Joaquim Serrano (1835), Pe. Francisco Rodrigues (1838), Pe. João Batista Ramoino (1841), Pe. Francisco Hernandes (1843), Pe. João Luís Nepomuceno de Macedo (1857), Pe. João Rodrigues de Almeida (1859), Pe. João Domingos Alvares da Veiga (1860), Pe. Antonio Francisco da Nóbrega (1864), Pe. João Rodrigues de Almeida (1867) e Pe. Miguel Ruggiero (1867).
Párocos de Itajaí que atenderam Penha (1898-1952)
Pe. João Batista Peters (1898), Pe. Ludovico Cocolo (1904), Pe. José Foxius, SCJ (1905), Pe. Guilherme Farinha da Silva (1917), Pe. Fernando Garcês (1918), Côn. Francisco Xavier Giesberts (1920), Mons. José Locks (1938) e Mons. Vendelino Hobold (1947).
Párocos de Penha
Pe. João Domingos Álvares Veiga (1868); Pe. Vicente d’Argenzio (1869-1898); de 1898 a 1952, a Paróquia foi atendida pelos vigários da Paróquia Santíssimo Sacramento de Itajaí. A partir desse ano: Pe. Armando César Ghislandi (1952-1959); Pe. Ernesto Pretti (1959-1960); Mons. Vendelino Hobold (1960-1965); Pe. Albano José Köhler (1965-1972); Pe. Cláudio Jeremias Cadorin (1972-1984); Pe. Albano José Köhler (1984-1992); Pe. Cláudio Jeremias Cadorin (1992-1994); Pe.João Leite (1994-1998); Pe. Marcos Mont Serrat Martins (1998-2002); Pe. João Leite (2002-2005); Pe. Antonio Leite Barbosa Júnior (2005-2006: Pe. Alcimir José Pillotto (2006), Pe. Josué de Brito Souza (2019).