Criada em 31/07/1912

Rua Pe. Afonso Vidal Reitz, 11/13
CEP 89 128-000 – Luiz Alves – SC
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Fone: (47) 3377-1129
E-mail: [email protected] outlook.com

Pároco: Pe. Marcos Antônio Zimmermann 

Diáconos
Diác. Alois Kraisch (Emérito)
Diác. Carlos Pedro Kleis
Diác. Élio Erbs
Diác. Mário Gervásio Schveitzer

Comunidades
1. Santa Paulina
2. São João Bosco
3. Nossa Senhora Auxiliadora
4. São Joaquim
5. Nossa Senhora de Fátima
6. Santo Antônio
7. São João Batista
8. São Cristóvão
9. Cristo Rei
10. Sagrado Coração de Jesus
11. São José Operário
12. Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Gruta)
13. Nossa Senhora Aparecida
14. Nossa Senhora do Livramento
15. São Sebastião

 

PEQUENO HISTÓRICO DA COMUNIDADE PAROQUIAL SÃO VICENTE DE PAULO – LUIS ALVES
Criada em 31 de julho de 1912. Possui 16 comunidades: Matriz São Vicente de Paulo e as capelas: São João Bosco, Santa Ana, Sagrado Coração de Jesus, São Cristóvão, Cristo Rei, São Joaquim, São José, São João Batista, Santo Antonio, Nossa Senhora do Livramento, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora Aparecida, São Sebastião e Madre Paulina.
Histórico: O desbravamento da região conhecida, hoje, como Luís Alves, deve-se a um cidadão português, de nome Luís Alves, sobre o qual pouco se sabe e que, a convite do engenheiro belga Charles Van Lede, Diretor da Colônia de Ilhota, fixou-se às margens do rio que desemboca no Rio Itajaí, na região de Ilhota.

A Colônia de Luís Alves foi fundada em 1877, pelo engenheiro austríaco Júlio Grothe, encarregado pelo Governo Imperial de iniciar uma colônia no centro daquele Vale. Em homenagem a seu desbravador, Groth deu à colônia o nome de Luís Alves. Iniciada com 23 colonos, esse número elevou-se, no ano seguinte, para cerca de 500, distribuídos em 68 famílias italianas, 26 alemãs e 22 brasilerias. Teve, porém, vida acidentada: vários motins de colonos, motivados pela variedade de etnias: italianos, alemães, poloneses e portugueses (açorianos e madeirenses) e grandes enchentes, sendo a maior delas ocorrida em 1980, quando morreram mais de 100 pessoas, motivaram seu lento progresso nos anos subseqüentes.

Desde o início da colonização, até 1896, o atendimento espiritual da população esteve a cargo dos padres jesuítas, italianos, de Nova Trento. A partir deste ano os padres franciscanos, alemães, de Blumenau, começaram aprestar assistência religiosa a esta população.

A licença para ser construída a primeira capela foi concedida a 3 de dezembro de 1898, tendo como padroeiro São Vicente de Paulo, de quem foi feita uma imagem de papelão. Mais tarde, os padres franciscanos mandaram vir, de Curitiba, uma nova imagem feita em gesso. Por Decreto da Cúria Metropolitana de Florianópolis, assinado por Dom João Becker e datado de 31 de julho de 1912, era criada a Paróquia, com território desmembrado da Paróquia de Itajaí. Como primeiro pároco, foi nomeado o Pe. Ferdinando Süsser, alemão.

A partir de 1916, o atendimento passou a ser feito por padres salesianos, italianos, vindos de Ascurra. Uma grande dificuldade para o atendimento da população era a língua. Para um bom entendimento com os fiéis, era necessário que o padre entendesse, ao menos um pouco, de italiano, alemão, polonês e português, para evitar problemas com as etnias ali representadas. Mais adiante, retornaram os padres franciscanos alemães, de Blumenau, para o atendimento às comunidades. Com o falecimento do então vigário, Pe. Paulo Hesse, dia 05 de maio de 1937, a paróquia ficou sem pároco provisionado, continuando, porém, a ser atendida pelos padres salesianos, especialmente pelo Pe. Feliz Hokicki.

Mesmo sem padre residente, as lideranças da comunidade continuavam se interessando pelo zelo pastoral. Mantinham constantes contatos com a Cúria Metropolitana, reiterando a nomeação de um novo sacerdote, ao mesmo tempo em que se movimentavam visando a construção de uma nova Matriz. Discutiu-se bastante sobre a conveniência de que o referido templo fosse construído no lugar conhecido como Salto, até que, para pôr fim às discussões, a Cúria Metropolitana autorizou a construção, determinando que fosse feita no mesmo lugar da igreja existente.

Em 12 de dezembro de 1939, foi nomeado um novo pároco para Luís Alves, um padre secular, na pessoa do Pe. Afonso Vidal Reitz, até então exercendo a função de professor no Seminário Menor de Azambuja. No dia 15 de abril de 1941, é lançada a pedra fundamental de uma imponente Igreja Matriz, concluída em 1952. Em 1958, pela Lei 348, o Distrito era elevado à categoria de Município. A Paróquia de Luís Alves é um grande celeiro de vocações religiosas e sacerdotais. Do seio de suas famílias saíram mais de 52 sacerdotes, dos quais dois foram ordenados bispos e a mais de meia centena de religiosos e religiosas.

Párocos: Pe. Ferdinando Süsser (1912); Pe. Marcelo Baumeister, SDB (1916); Pe. Hugo Simon, SDB (1924); Pe. Stanislau Baniz, SDB (1927); Pe. Paulo Hesse, SDB (1937); Pe. Afonso Vidal Reitz (1939); Pe. Bertolino Schlickmann (1965); Pe. Roberto Fritzen (1992); Pe. Antonio Wilbert (2001).

(Resumo histórico elaborado por Pe. Antonio Francisco Bohn e publicado em seu livro, “Diocese de Blumenau – Histórico, Paróquias e Comunidades”, 200 págs., Gáfica e Editora 3 de maio Ltda., 2002, à pág. 63). 

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