Criada em 15/07/2007

Endereço: Rua Hermann Tribess, 1130 – Bairro Tribess
CEP 89 057-300 – Blumenau – SC

Fone/Whatsapp: (47) 98826-5711

E-mail: [email protected]

Site: www.paroquiasaoluizgonzaga.com.br

Pároco: Pe. Fernando Steffens
Diácono: Sergio Ponsan

Comunidade:

  1. Sagrado Coração de Jesus

 

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História da Paróquia

Desde os inícios da povoação do Tribess, a prática religiosa não era descuidada entre as famílias. Muitas delas procediam de Luiz Alves e Belchior, distinguindo-se por boa participação na Igreja. Frequentavam, então, a Matriz São Paulo Apóstolo.

Quando, em 1953, foi construída a igreja Nossa Senhora Aparecida, na Itoupava Norte, aí vinham receber os sacramentos. No ano de 1960, foi construída a igreja São Francisco de Assis na Fortaleza, facilitando ainda mais, aos moradores do Tribess, a frequência à casa de Deus. Lideranças da comunidade também rezavam o terço nas casas e promoviam novenas.

No ano de 1984, o Sr. Francisco Reinert doou um terreno de 6.300 m2 (seis mil e trezentos metros quadrados) para construir a igreja no Tribess. O bispo Dom Gregório Warmeling, bispo de Joinville, veio ver o local e aprovou-o. No dia 21 de Junho de 1984, Pe. Otávio Mafezzolli, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, à qual pertencia a região, presidiu missa campal no chão do futuro templo, situado à Rua Pedro André Reinert. Era justamente o dia de São Luiz Gonzaga, que já havia sido escolhido como padroeiro da nascente comunidade e, no mesmo dia coincidentemente, celebrava-se também a Solenidade de Corpus Christi. O padroeiro foi sugerido pelo próprio padre Otávio, que via sempre um bom número de jovens participando da comunidade. Esse fato inspirou o sacerdote a sugerir, como padroeiro, o santo protetor dos jovens, por ter morrido aos 23 anos em plena juventude. Também, como santo eucarístico, fortaleceria nas famílias a devoção e a vivência do Santíssimo Sacramento.

No ano de 1984, a história do Vale do Itajaí, ficou marcado por uma grande enchente. Em Blumenau, o rio chegou a atingir 18 metros acima de seu nível normal. Por causa dessa ameaça constante que as baixadas apresentam, Pe. Otávio justificava a localização do chão da futura igreja num morro: “É melhor uma capela no morro aonde a enchente não chega”! O local exigiu muita terraplanagem e ajustes braçais para que o primeiro salão pudesse ser construído. A colaboração generosa das famílias em diversos mutirões fez com que em 1985 o galpão estivesse erguido e o povo tivesse um local para celebrar, realizar reuniões e promover suas festas.

Pe. Otávio fora transferido e no dia 03 de março de 1985, Pe. João Palko presidiu a santa missa no Tribess dando continuidade a caminhada comunitária e incentivando a continuidade das obras. Uma coleta de ofertas em dinheiro foi realizada, rendendo CR$ 209.000,00 (Duzentos e nove mil cruzeiros – dinheiro da época).

No ano de 1988, começou a tomar corpo à ideia de providenciar um terreno na baixada, para o funcionamento das atividades religiosas da comunidade.

Não sem polêmica, a “diretoria” presidida pelo Sr. Luiz Castellani, com o apoio do padre, no dia 03 de dezembro de 1991, comprou do Sr. Daniel Klein, terreno considerado mais adequado, pelo preço de dez milhões de cruzeiros (dinheiro da época), a área de 7.780 m2 (sete mil setecentos e oitenta metros quadrados).

Em janeiro de 1992, foi organizado o primeiro mutirão para limpar o novo terreno. Em setembro, foi feita a terraplanagem e, em fevereiro de 1993, foram iniciadas as obras de construção de um prédio de 360 m2 (trezentos e sessenta metros quadrados) destinado para as salas de catequese. Pe. Felício Girelli, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, que acompanhou e orientou as obras, abençoou e inaugurou as salas. Logo em seguida, iniciaram-se as obras da construção da igreja.

Por decreto do bispo Dom Gregório Warmeling, no dia 29 de maio de 1994, foi erigida a Paróquia São Francisco de Assis na Fortaleza e sendo seu primeiro pároco o Pe. Alcides Brancher, sendo assim, a Comunidade São Luiz Gonzaga passava a pertencer a nova paróquia.

Em 23 de maio de 1995, outro mutirão removeu o galpão do morro e o reconstruiu no novo local com a medida de 288 m2 (duzentos e oitenta e oito metros quadrados). A partir de então, as missas e outras celebrações eram realizadas neste grande espaço coberto.

Pe. Alcides presidiu a primeira missa dentro da igreja em construção e, depois de terminadas as obras, celebrou a missa de inauguração.

Em janeiro de 1998, o bispo de Joinville, Dom Orlando Brandes, deu permissão para que o Pe. Wilson da Silva morasse no Tribess e atendesse a Capela São Luiz Gonzaga, o que sucedeu até janeiro de 1999, quando então o bispo transferiu o Pe. Alcides e nomeou como novo pároco da Paróquia São Francisco de Assis ao Pe. Vilson Moraes.

No ano de 2002, já tendo sido criada a Diocese de Blumenau, a Paróquia São Francisco recebeu como novo pároco o Pe. Antonio Leite Barbosa Júnior que também era o reitor do Seminário de Filosofia o qual passou ser localizado na Paróquia São Francisco de Assis. Nesta ocasião o seminário menor estava localizado em uma casa alugada nos limites da comunidade São Luiz Gonzaga, sendo assim, o então Pe. José Carlos de Lima, reitor do mesmo, passou a atender a capela.

Em 2003, no mês de junho, Dom Angélico Sândalo Bernardino, nomeou Pe. Mário Celli, religioso da Congregação Missionária Xaveriana, para assumir o atendimento pastoral do Tribess. Nessa época deu-se início a construção da casa paroquial, cujo término, conforme orientação da diocese traria à Comunidade São Luiz Gonzaga a condição de sede paroquial.

Em 13 de dezembro de 2003, Pe. José Carlos de Lima, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, tornou público o documento, através do qual, o bispo Dom Angélico elevava à condição de Área Pastoral a Comunidade São Luiz Gonzaga, agregando-lhe a comunidade Senhor Bom Jesus, do loteamento Santa Rita, próximo ao trevo da Dudalina e o Pe. Mário Celli foi nomeado administrador da nova Área. Por questões de desajustes a Comunidade Senhor Bom Jesus voltou, poucos meses depois, a pertencer novamente a Paróquia São Francisco de Assis.

Pe. Mário, no mês de março de 2004, precisou deixar a Área Pastoral para iniciar um tratamento de saúde, sendo assim, no dia da Páscoa, 11 de abril desse mesmo ano, Dom Angélico, agradeceu ao Pe. Mário o trabalho realizado e deu posse ao novo administrador, Pe. Raul Kestring. Em fevereiro de 2005, a Comunidade Senhor Bom Jesus, voltou a agregar-se a Área Pastoral São Luiz Gonzaga, mas em 2006, com a criação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus no Belchior, a comunidade passou a fazer parte da nova paróquia. Em dezembro de 2006, foi lançada uma campanha para angariar fundos para o término da construção da casa paroquial.

Na festa do Padroeiro, no dia 15 de julho de 2007, já tendo sido concluída a casa paroquial, Dom Angélico, por decreto, elevou a Área Pastoral à condição de Paróquia, sendo nomeado como primeiro pároco o Pe. Fernando Pereira da Silva, provindo da então Diocese de Passo Fundo – RS, hoje Arquidiocese.

Pe. Fernando ficou como pároco da Paróquia São Luiz Gonzaga de 15 de julho de 2007 até 20 de janeiro de 2012, quando então, o segundo bispo de Blumenau, Dom José Negri, deu posse ao segundo pároco, Pe. Anderson Ferrari, em celebração realizada no dia 21 de janeiro de 2012.

Em janeiro de 2013, após mudanças na Paróquia São José Operário, duas comunidades do Bairro Fidélis passaram a pertencer à Paróquia do Tribess: A Comunidade São José, na Chácara das Irmãs da Divina Providência e a Comunidade Sagrado Coração de Jesus. As comunidades passaram então a ter missa todos os sábados.

Em 2014, após a festa do Padroeiro, iniciaram as obras de ampliação e reforma da Igreja Matriz. Ampliada, uma nova Sacristia foi construída, juntamente com nova sala para a Pastoral Litúrgica e nova Capela do Santíssimo.

Com a saída de Pe. Anderson Ferrari, Dom Rafael Biernaski, terceiro bispo de Blumenau, no dia 03 de Setembro de 2016, deu posse ao novo Administrador Paroquial, Pe. Álvaro Cezar Cavazzani, C.Ss.R., Missionário Redentorista.

 

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