Criada em 31 de maio de 1954: Possui 13 comunidades: Matriz São Pio X e as Capelas: Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, Sagrada Família, São Luiz Gonzaga, Nossa Senhora Aparecida, São João, Santa Luzia, Santo Antônio, Imaculada Conceição, Madre Paulina e Cristo Rei.

Em 1895, Frei Gabriel Koerner, OFM, e Frei Solano Schmitt, OFM, professores do Colégio Santo Antônio, de Blumenau, começaram a atender os colonos de Ilhota de dois em dois meses. Em 1886 foi construída por escravos uma capela de madeira na localidade conhecida como Baú Central, sendo, mais tarde reconstruída de alvenaria e dedicada a Nossa Senhora do Rosário.

Em 1901, o povo de Ilhota levantou outra capela na sede, que por ter sido mal edificada, ruiu em pouco tempo. Então, Frei Modesto Oechtering levantou, no mesmo local, outra capela, em forma octogonal, inaugurada em 1912.

No ano de 1927, foi criada a Diocese de Joinville, mas pelo fato de Ilhota pertencer, ainda, ao município de Itajaí, ficou sob a jurisdição da Arquidiocese de Florianópolis. Contudo, a pedido do Arcebispo Metropolitano, o atendimento espiritual da comunidade era feito por padres franciscanos de Gaspar.

A terceira capela de Ilhota e atual Matriz, foi construída através da iniciativa de Frei Elmar, sendo concluída em 1941. De 1942 a 1945, Ilhota e as capelas próximas passaram a ser atendidas pelos padres de Itajaí, mas logo voltaram para o atendimento dos padres franciscanos de Gaspar. Em 1953, o Distrito de Ilhota e as capelas foram anexadas, definitivamente à Paróquia Santíssimo Sacramento, de Itajaí. Por Decreto da Cúria Metropolitana, datado de 31 de maio de 1954, Ilhota foi desmembrada das Paróquia de Itajaí e Luis Alves, e elevada à categoria de Paróquia São Pio X.

Diz o Decreto de Dom Joaquim: “Fazemos saber que, atendendo às necessidades espirituais dos freis da região de Ilhota, nesta Arquidiocese, temos ouvido o parecer do Cabido Metropolitano e mais partes interessadas, em virtude de nossa jurisdição ordinária, de acordo com o Can. 454 do Direito Canônico; havemos por bem erigir, criar e constituir, , como de fato, pelo presente Decreto, erigimos e constituímos a Paróquia São Pio X, de Ilhota, desmembrando o seu território, parte das Paróquias de Itajaí e Luis Alves, ficando a linha divisória da seguinte forma: ao Norte, os limites do Distrito de Ilhota. Ao Leste, os limites do Distrito até a barro de Lujis Alves, seguindo a linha litoral até encontrar a Estrada de Ferro, continuando pela mesma até o Rio Itajaí-Mirim, seguindo pelo mesmo até a barra do Rio Negro. Ao Sul e Oeste, os limites das Paróquias de Brusque e Gaspar.

Na união e pela necessidade, foram concluídas, em 1939, as obras que deram origem à Capela de São Sebastião, a qual, em 31 de maio de 1954, por um Decreto do então Arcebispo Metropolitano de Florianópolis, Dom Joaquim Domingues de Oliveira, tornou-se Igreja Matriz São Pio X.

De certa forma, a Paróquia São Pio X simboliza o Município, não para as pessoas de fora, mas para os próprios moradores de Ilhota, tanto àqueles que ajudaram na sua construção, quanto aos que viveram o drama das enchentes. Pois, estando a igreja estabelecida num ponto alto, no centro do Município, já serviu de abrigo para pessoas em momentos de tristeza (LIVRO DE TOMBO, Paróquia São Pio X, introdução e pp. 1-2)

Párocos:
Pe. José das Graças Valiati (1954-1955); Cônego Roberto Wyrobrek (1955-1972); Pe. Davi Teodoro Reichert (1972-1973); Frei Dario Hock (1973-1984); Pe. Claudio Jeremias Cadorin (1984-1991); Pe. Norberto Debortoli (1991-1992); Pe. Carlos Guesser (1992-1998); Pe. Otávio Maffezzolli (1999-março 2006); Pe João Leite (abril 2006 a julho d 2006. Pe Josué Brito Souza e Pe Paulo Sérgio Marques (julho 2006 a fevereiro 2007); Frei Márcio Ribeiro Machado, (fevereiro 2007 a dezembro 2011); Pe Fernando Pereira da Silva (janeiro 2012 a janeiro 2014); Pe Idonizete Kriiger, (fevereiro 2014 a maio 2023); Pe. Luiz Francisco Langer (maio 2023- atual).

(Bohn, Pe. Antônio Francisco, Diocese de Blumenau – Histórico Paróquias e Comunidades, Gráfica e Editora 3 de maio, Blumenau, 2002, p. 102)