Há cinco anos, uma enorme multidão de fiéis enlutados lotava a Praça de São Pedro para um último adeus a seu Papa. Era o funeral de João Paulo II, presidido naquele 8 de abril de 2005 justamente pelo então cardeal decano Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI.
O funeral do Papa Wojytila teve cobertura e repercussão mundial, graças à maciça presença de jornalistas de toda parte do mundo enviados para cobrir o evento. Inúmeros líderes e monarcas internacionais, além de representantes de outras religiões, cardeais e altos representantes da Igreja e autoridades das mais diversas também estiveram presentes na cerimônia.
Entre as autoridades presentes, estavam, na primeira fila, os monarcas e representantes das Casas Reais, como os reis da Espanha Juan Carlos e Sofia, o príncipe Charles da Inglaterra e os reis dos belgas, Alberto e Paula e os da Jordânia, Abdullah II e Rania.
Na segunda fila estavam os então presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush, e da França, Jacques Chirac; o presidente da Alemanha, Horst Köhler, primeiros-ministros como o espanhol José Luis Rodríguez Zapatero; Tony Blair, ainda premiê do Reino Unido; de Luxemburgo, Jean Claude Juncker e, da Alemanha, o ainda chanceler Gerhard Schröder.
Os lugares dos governantes foram organizados de acordo com a primeira letra do nome do país em francês. Assim, governantes latino-americanos estavam próximos, como os presidentes da Bolívia, o presidente Lula, do Brasil, da Costa Rica, Guatemala e Honduras. Também estavam presentes os chefes de Estado do México, da Nicarágua, vices da Colômbia e do Paraguai e ministros de Assuntos Exteriores e representantes de outros Estados latino-americanos.
A morte de João Paulo II teve o comparecimento na mesma cerimônia de inimigos publicamente declarados, como George W. Bush e o então presidente do Irã, Mohammad Khatami.
O funeral do Papa polonês encerrou o quarto pontificado mais longo da história da Igreja.
Gaudium Press, 08.04.2010