«Vieste para nos perder?» – Catecismo da Igreja Católica (§§ 2851-2854)

Dia 09 de janeiro de 2018 – Terça-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

Evangelho segundo S. Marcos 1,21b-28:

Jesus chegou a Cafarnaúm e no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar.
todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas.
Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar:
«Que tens Tu a ver conosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus».
Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem».
O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele.
Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!».
E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.

 

Comentário do dia
Catecismo da Igreja Católica
§§ 2851-2854

«Vieste para nos perder?»

 

«Mas livrai-nos do mal». Nesta petição, o mal não é uma abstração, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus. O «Diabo» («dia-bolos») é aquele que «se atravessa» no desígnio de Deus e na sua «obra de salvação» realizada em Cristo. «Assassino desde o princípio, […] mentiroso e pai da mentira» (Jo 8,44), «Satanás, que seduz o universo inteiro» (Ap 12,9), foi por ele que o pecado e a morte entraram no mundo, e é pela sua derrota definitiva que toda a criação será «liberta do pecado e da morte» (Missal Romano). «Sabemos que ninguém que nasceu de Deus peca, porque o preserva Aquele que foi gerado por Deus, e o Maligno, assim, não o atinge. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro está sujeito ao Maligno» (1Jo 5,18-19). […]

A vitória sobre o «príncipe deste mundo» (Jo 14,30) foi alcançada, duma vez para sempre, na «hora» em que Jesus livremente Se entregou à morte para nos dar a sua vida. Foi o julgamento deste mundo, e o príncipe deste mundo foi «lançado fora» (Jo 12,31). «Pôs-se a perseguir a Mulher» (Ap 12,13-16), mas não logrou alcançá-la: a nova Eva, «cheia da graça» do Espírito Santo, foi preservada do pecado e da corrupção da morte […]. Então, «furioso contra a mulher, foi fazer guerra contra o resto da sua descendência» (Ap 12,17). Eis porque o Espírito e a Igreja rogam: «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22,17.20), já que a sua vinda nos libertará do Maligno.

Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor ou instigador. Nesta última petição, a Igreja leva à presença do Pai toda a desolação do mundo. Com a libertação dos males que pesam sobre a humanidade, a Igreja implora o dom precioso da paz e a graça da espera perseverante do regresso de Cristo. Orando assim, antecipa na humildade da fé a recapitulação de todos e de tudo naquele que «tem as chaves da morte e da morada dos mortos» (Ap 1,18), «Aquele que é, que era e que vem, o Todo-Poderoso» (Ap 1,8).

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Minorias religiosas na Ásia
Para que, nos países asiáticos, os cristãos, bem como as outras minorias religiosas, possam viver a sua fé com toda a liberdade.

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