«Tu és verdadeiramente o Filho de Deus» – Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo

Dia 13 de agosto de 2017 – 19º Domingo do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

 

Evangelho segundo S. Mateus 14,22-33:

Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-lO na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão.
Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho.
O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo.
Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais».
Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas».
«Vem!» – disse Jesus. Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!».
Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?».
Logo que subiram para o barco, o vento amainou.
Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus, e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus».

 

Comentário do dia
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Comentário ao Evangelho de Mateus, 11, 6

«Tu és verdadeiramente o Filho de Deus»

 

Quando tivermos suportado as longas horas da noite escura que domina os momentos de prova, quando tivermos feito o melhor que sabemos, […] tenhamos a certeza de que, para o fim da noite, quando «a noite vai adiantada, e o dia está próximo» (Rm 13, 12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as ondas. Quando O virmos aparecer assim, ficaremos perturbados, até compreendermos claramente que é o Salvador que vem ao nosso encontro. Pensando ainda que vemos um fantasma, gritaremos de medo, mas Ele vai nos dizer imediatamente: «Tende confiança, sou Eu, não temais.»

Talvez essas palavras de conforto façam surgir em nós um Pedro a caminho da perfeição, que desça da barca, seguro de ter escapado à prova que o abalava. Inicialmente, o seu desejo de se aproximar de Jesus lhe permitirá andar sobre as águas. Mas, tendo ele uma fé ainda pouco segura, estando ainda cheio de dúvidas, se aperceberá da «força do vento», terá medo e começará a afundar-se. Escapará porém a tal infortúnio, apelando para Jesus com um forte brado: «Senhor, salva-me!» E, mal este Pedro acabe de dizer «Senhor, Salva-me!», já o Verbo terá estendido a mão para o socorrer, agarrando-o quando ele começava a afundar-se, censurando-lhe a falta de fé e as dúvidas. Notemos, porém, que Ele não diz: «Incrédulo!», mas antes: «Homem de pouca fé!», e acrescenta: «Porque duvidaste?», ou seja: «Tinhas alguma fé, mas deixaste-te levar na direção contrária.» E Jesus e Pedro voltarão a entrar para a barca, o vento se acalmará e os outros discípulos, compreendendo os perigos a que escaparam, adorarão a Jesus dizendo: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus» – palavras que só os discípulos próximos de Jesus, os que se encontravam na barca, podiam proferir.

 

 

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, rezemos na seguinte intenção:

Universal: Pelos artistas do nosso tempo, para que, através das obras do seu engenho, ajudem todas as pessoas a descobrir a beleza da criação.

 

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