«Sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo» (1Cor 15,9) – São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja

Dia 29 de junho de 2017- São Pedro e São Paulo, apóstolos – Solenidade

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 16,13-19:

Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?».
Eles responderam: «Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus respondeu-lhe: «Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai que está nos Céus.
Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Vou dar-te as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».

 

Comentário do dia
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
3.º sermão para a festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo

«Sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo» (1Cor 15,9)

 

 

É com razão, irmãos, que a Igreja aplica aos santos apóstolos Pedro e Paulo estas palavras do Sábio: «Foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas. Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade» (Sir 44,10-11). Sim, podemos, com propriedade, chamar-lhes homens de misericórdia; porque eles obtiveram misericórdia para si próprios, porque estão cheios de misericórdia, e porque foi na sua misericórdia que Deus eles nos deu.

Vede, com efeito, que misericórdia obtiveram. Se interrogardes o apóstolo S. Paulo sobre este assunto, ele vos dirá: «Antes fora blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, sem ter fé ainda» (1Tm 1,13). De fato, pensemos no mal que ele fez aos cristãos de Jerusalém e aos de toda a Judeia! Quanto ao bem-aventurado Pedro, tenho outra coisa a dizer-vos, e coisa tão sublime quanto única. Com efeito, se Paulo pecou, fê-lo sem o saber, porque não tinha fé; Pedro, pelo contrário, tinha os olhos bem abertos no momento da queda (Mt 26,69s). Mas «onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5,20). […] Se S. Pedro pôde elevar-se a um tal grau de santidade depois de uma queda tão pesada, quem poderá desesperar a partir de então, por pouco que queira sair de seus pecados? Atentai no que diz o Evangelho: «saindo para fora, chorou amargamente» (v. 75) […].

Ouvistes que misericórdia obtiveram os apóstolos; de então em diante, nenhum de vós será esmagado pelas faltas passadas. Se pecaste, não pecou Paulo ainda mais? Se caíste, não caiu Pedro de maneira bem mais grave do que tu? Ora, um e outro, pela penitência, não só obtiveram a salvação, como se tornaram grandes santos, e mesmo ministros da salvação, mestres da santidade. Faz portanto o mesmo, irmão, pois é por ti que a Escritura lhes chama «homens de misericórdia».

 

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.

 

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