Católicos celebram a ação evangelizadora do Livro Sagrado
O mês de setembro é coroado como o mês de celebração da Bíblia. Criado na década de 1970, com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus tornou-se espaço de vivência e experiência de fé nas paróquias. Tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.
Este ano a temática traz reflexões inspiradas no livro do profeta Miqueias, com o tema “Para que n´Ele nossos povos tenham vida” e o lema “Praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”. Buscando auxiliar às comunidades, paróquias e dioceses, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB apresenta dois subsídios para esta celebração.
O Texto-Base aborda, de forma explicativa, o tema e lema. Está organizado em seis capítulos. Já o roteiro de “Encontros Bíblicos” oferece cinco celebrações para a vivência em grupo, além de sugestões de cantos litúrgicos. Os subsídios estão disponíveis no site: www.edicoescnbb.com.br.
Para o arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom José Antônio Peruzzo, o Mês da Bíblia na Igreja no Brasil tornou-se espaço de vivência e experiência de fé nas paróquias. “Graças ao bom Deus, a cada ano vemos crescer nas comunidades de fé o gosto e o sadio anseio por conhecer a Palavra de Deus. Não é apenas curiosidade; não apenas desejo de melhor saber e mais conhecer temas sobre religião. Muito mais, há no coração de nossa gente um secreto desejo de sentido e de esperança. Há uma busca sincera e singela de experiências de fé. Nosso povo quer sentir a proximidade de Deus”, diz.
Dom Peruzzo recorda, ainda, a importância da vivência da Palavra de Deus na vida em comunidade e na família. “Nosso país precisa de novas experiências de profetismo. O mesmo vale para a nossa Igreja e para as nossas comunidades. Enquanto houver profetas, aqueles que pronunciam a Palavra ouvida de seu Senhor, Deus ainda não terá sido silenciado em meio aos seus. Valorizar a palavra profética, ouvindo-a com humildade e respondendo com fidelidade, é como desejar que a voz de Deus seja sempre a primeira a ressoar e a última a ecoar”, pontua dom Peruzzo.
(Com informações dos textos: http://www.arquidiamantina.org.br)