Dia 18 de agosto de 2017 – Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12:
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por qualquer motivo?».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: ‘Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne?’.
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: Se é esta a situação do homem em relação à mulher, não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».
Comentário do dia
Missal Romano
Bênção dos esposos na cerimónia do matrimônio
«Serão os dois uma só carne»
Deus, Pai santo, que pelo vosso infinito poder fizestes do nada todas as coisas e, na harmonia primordial do universo, formastes o homem e a mulher à vossa imagem e semelhança, dando um ao outro como companheiros inseparáveis, para se tornarem os dois uma só carne, e assim nos ensinastes que nunca é lícito separar o que Vós mesmo unistes; Deus, Pai santo, que no grande mistério do vosso amor consagrastes a aliança matrimonial, tornando-a símbolo da aliança de Cristo com a Igreja; Deus, Pai santo, que sois o autor do matrimónio e destes à primordial comunidade humana a vossa bênção, que nem a pena do pecado original, nem o castigo do dilúvio, nem criatura alguma pôde abolir; olhai benignamente para estes vossos filhos, que se uniram pelo vínculo do matrimónio e esperam o auxílio da vossa bênção: enviai sobre eles a graça do Espírito Santo para que, pelo vosso amor derramado em seus corações, permaneçam fiéis na aliança conjugal.
Nós Vos pedimos, Senhor, que estes vossos filhos permaneçam unidos na fé e na observância dos mandamentos; fiéis um ao outro, sirvam de exemplo pela integridade da sua vida; fortalecidos pela sabedoria do Evangelho, deem a todos bom testemunho de Cristo; acolham sempre com alegria o dom dos filhos, sejam pais de virtude comprovada, possam ver os filhos dos seus filhos e, depois de uma vida longa e feliz, alcancem o reino celeste, na companhia dos santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo. Ámen!
Neste mês de agosto, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos artistas do nosso tempo, para que, através das obras do seu engenho, ajudem todas as pessoas a descobrir a beleza da criação.