Ser realmente uma imagem de Deus – São Lourenço de Brindisi (1559-1619), capuchinho, doutor da Igreja

Dia 22 de outubro de 2017 – 29º Domingo do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 22,15-21:

Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse.
Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem Te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes aceção de pessoas.
Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?».
Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas?
Mostrai-Me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário,
e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?».
Eles responderam: «De César». Disse-lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».

Comentário do dia
São Lourenço de Brindisi (1559-1619), capuchinho, doutor da Igreja
Sermão para o 22º Domingo depois de Pentecostes

Ser realmente uma imagem de Deus

 

«Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». É preciso dar a cada um o que lhe pertence. Eis uma palavra verdadeiramente cheia de sabedoria e de ciência celestial. Porque nos ensina que há duas espécies de poder: um humano e terreno, outro divino e celeste. […] Ensina-nos que devemos estar sujeitos a uma dupla obediência: às leis dos homens e às leis divinas. […] Temos de pagar a César a moeda que tem a efígie e a inscrição de César, e a Deus o que recebeu o sinete da imagem e semelhança divinas: «Resplandeça sobre nós, Senhor, a luz da tua face!» A luz da tua face deixou em nós a tua marca, Senhor (Sl 4,7).

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (cf Gn 1,26). Tu és homem, ó cristão. És, portanto, moeda do tesouro divino, uma moeda que tem a efígie e a inscrição do Imperador divino. Assim, pergunto com Cristo: «De quem é esta imagem e esta inscrição?» Tu respondes: «De Deus». E eu digo-te: «Então porque não dás a Deus o que é de Deus?»

Se queremos realmente ser imagem de Deus, devemos assemelhar-nos a Cristo, pois Ele é a imagem da bondade de Deus e «imagem fiel da sua substância» (Heb 1,3). E Deus, «àqueles que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem uma imagem idêntica à do seu Filho» (Rom 8,29). Cristo deu verdadeiramente a César o que era de César e a Deus o que era de Deus. Ele observou da maneira mais perfeita os preceitos contidos nas duas tábuas da lei divina, «tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» (Fil 2,8), e por isso foi elevado ao mais alto grau de todas as virtudes visíveis e invisíveis.

 

Neste mês de outubro, as intenção apresentada pelo Papa para todos rezarmos é a seguinte:
Universal: Pelo mundo do trabalho, para que sejam assegurados a todos o respeito e a tutela dos direitos e seja dada aos desempregados a possibilidade de contribuírem para a edificação do bem comum.

 

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