São Timóteo e São Tito, sucessores dos apóstolos – Bento XVI, papa de 2005 a 2013

Dia 26 de janeiro de 2017 – SS. Timóteo e Tito, bispos (memória obrigatória)

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. Lucas 10,1-9:

Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.
E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho.
Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’.
E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco.
Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa.
Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem,
curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’.

Comentário do dia
Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Audiência geral de 03/05/2006 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

São Timóteo e São Tito, sucessores dos apóstolos

 

 

A comunidade que surgiu do anúncio evangélico reconhece-se convocada pela palavra daqueles que foram os primeiros a fazer a experiência do Senhor e por Ele foram enviados. Ela sabe que pode contar com a orientação dos Doze, como também com a de quantos a eles se associam pouco a pouco como sucessores no ministério da Palavra e no serviço à comunhão. Por conseguinte, a comunidade sente-se comprometida a transmitir aos outros a «feliz notícia» da presença atual do Senhor e do seu mistério pascal, que age no Espírito.

Isto é bem evidenciado nalguns textos das Epístolas de São Paulo: «Transmiti-vos o que eu próprio recebi» (1Cor 15,3). E isto é importante. São Paulo sabe que foi originariamente chamado por Cristo com uma vocação pessoal, que é um verdadeiro Apóstolo e, contudo, também para ele o que conta sobretudo é a fidelidade ao que recebeu. Ele não queria «inventar» um novo cristianismo, por assim dizer «paulino». Por isso insiste: «Transmiti-vos o que eu próprio recebi.» Transmitiu o dom inicial que vem do Senhor e é a verdade que salva. Depois, no fim da vida, escreve a Timóteo: «Tu és o depositário do Evangelho. Guarda, pelo Espírito Santo que habita em nós, o precioso bem que te foi confiado» (2Tim 1,14).

Mostra-o também com eficiência este antigo testemunho da fé cristã, escrito por Tertuliano por volta do ano 200: «[Os Apóstolos,] no princípio, afirmaram a fé em Jesus Cristo e estabeleceram Igrejas para a Judeia; logo a seguir, espalhados pelo mundo, anunciaram a mesma doutrina e uma mesma fé às nações e, por conseguinte, fundaram a Igreja em cada cidade. A partir destas, as outras Igrejas procederam à ramificação da sua fé e das sementes da doutrina, e continuamente o fazem, para serem verdadeiras Igrejas. Desta forma, também elas são consideradas apostólicas, porque descendentes das Igrejas dos apóstolos» (De praescriptione haereticorum, 20; PL 2, 32).

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Por todos os cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios atuais da humanidade.

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