Dia 26 de junho de 2015 – Sexta-feira da 12ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 8,1-4:
Ao descer Jesus do monte, seguia-O uma enorme multidão.
Foi, então, abordado por um leproso que se prostrou diante dele, dizendo-lhe: «Senhor, se quiseres, podes purificar-me.»
Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica purificado!» No mesmo instante, ficou purificado da lepra.
Jesus, porém, disse-lhe: «Vê, não o digas a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés preceituou, para que lhes sirva de testemunho.»
Comentário do dia
Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Encíclica «Spe Salvi», 36 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Quero, fica purificado»
Tal como o agir, também o sofrimento [sob todas as suas formas] faz parte da existência humana. Este deriva, por um lado, da nossa finitude e, por outro, da súmula de erros que se acumularam ao longo da história e que ainda hoje não cessa de aumentar.
É preciso, obviamente, fazer tudo o que é possível para atenuar o sofrimento: impedir, na medida do possível, o sofrimento dos inocentes; amenizar as dores; ajudar a superar os sofrimentos psíquicos. Tudo isto são deveres, tanto de justiça como de amor, que se inserem nas exigências fundamentais da existência cristã e de todas as vidas verdadeiramente humanas. Na luta contra a dor física, conseguiram-se realizar grandes progressos; mas o sofrimento dos inocentes e também os sofrimentos psíquicos aumentaram no decurso destas últimas décadas.
Sim, devemos fazer tudo para superar o sofrimento, mas eliminá-lo completamente do mundo não está nas nossas possibilidades humanas, simplesmente porque não podemos ultrapassar a nossa finitude e porque nenhum de nós é capaz de eliminar o poder do mal, do erro, que – como constatamos – é uma fonte contínua de sofrimento. Isto só Deus o poderia fazer: só um Deus que entra pessoalmente na História tornando-se homem e sofrendo nela. Nós sabemos que este Deus existe e que, por isso, este poder que «tira os pecados do mundo» (Jo 1,29) está presente no mundo. Pela fé na existência deste poder, surgiu na História a esperança da cura do mundo.
Neste mês de junho, rezemos nas seguintes intenções do Papa:
Universal: Imigrantes e refugiados
Para que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países onde chegam.
Pela Evangelização: Vocação ao sacerdócio e à vida consagrada
Para que o encontro pessoal com Jesus suscite em muitos jovens o desejo de Lhe oferecerem a própria vida no sacerdócio ou na vida consagrada.