«Quantos O tocavam ficavam curados» – Santo Agostinho, Bispo de Hipona e Doutor da Igreja

Leituras Bíblicas

Ano da Eucaristia – "…seus olhos se abriram…"(Lc 24,31)

Dia 07 de fevereiro de 2011

Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum

Livro de Gênesis 1,1-19:

No princípio, quando Deus criou os céus e a terra,
a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas.
Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita.
Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas.
Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia.
Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas, para as manter separadas umas das outras.» E assim aconteceu.
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das que estavam por cima do firmamento.
Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia.
Deus disse: «Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus, num único lugar, a fim de aparecer a terra seca.» E assim aconteceu.
Deus chamou terra à parte sólida, e mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom.
Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente.» E assim aconteceu.
A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos;
servirão também de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminarem a Terra.» E assim aconteceu.
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; fez também as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a Terra,
para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.

Livro de Salmos 104(103),1-2.5-6.10.12.24.35:

Bendize, ó minha alma, o Senhor! Senhor, meu Deus, como Tu és grande! Estás revestido de esplendor e majestade!
Estás envolto num manto de luz e estendeste os céus como um véu.
Fundaste a terra sobre bases sólidas, ela mantém-se inabalável para sempre.
Tu a cobriste com o manto do abismo e as águas cobriram as montanhas;
Transformas as fontes em rios, que serpenteiam entre as montanhas.
Os pássaros do céu vêm morar nas suas margens; ali chilreiam entre a folhagem.
Senhor, como são grandes as tuas obras! Todas elas são fruto da tua sabedoria! A terra está cheia das tuas criaturas!
Desapareçam da terra os pecadores! Os ímpios deixem de existir! Bendize, ó minha alma, o Senhor! Aleluia!

Evangelho segundo S. Marcos 6,53-56:

Finda a travessia, aproximaram-se de Genesaré e aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nas macas para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 306, passim

«Quantos O tocavam ficavam curados»

Todos os homens querem ser felizes; não há ninguém que não o queira, e com tanta intensidade que o deseja acima de tudo. Melhor ainda: tudo o que querem para além disso querem-no para isso. Os homens perseguem paixões diferentes, um esta, outro aquela; também existem muitas maneiras de ganhar a vida neste mundo: cada um escolhe a sua profissão e exerce-a. Mas quer adotem este ou aquele gênero de vida, todos os homens agem nesta vida para serem felizes. […] O que há então nesta vida capaz de nos fazer felizes, que todos desejam mas que nem todos alcançam? Procuremo-lo. […]

Se eu perguntar a alguém: «Queres viver?», ninguém se sentiria tentado a responder-me: «Não quero». […] Do mesmo modo, se eu perguntar: «Queres ser saudável?», ninguém me responderá: «Não quero». A saúde é um bem precioso aos olhos do rico e, para o pobre, ela é muitas vezes o único bem que ele possui. […] Todos concordam no amor pela vida e pela saúde. Ora quando o homem desfruta da vida e é saudável, poderá contentar-se com isso? […]

Um homem rico perguntou ao Senhor: «Mestre, que devo fazer para ter a vida eterna» (Mc 10,17)? Ele temia morrer e era forçado a morrer. […] Ele sabia que uma vida de dor e de tormentos não é vida, e que se lhe deveria antes dar o nome de morte. […] Apenas a vida eterna pode ser feliz. A saúde e a vida neste mundo não a garantem, tememos demasiado perdê-las: chamai a isto «temer sempre» e não «viver sempre». […] Se a nossa vida não é eterna, se não satisfaz eternamente os nossos desejos, não pode ser feliz, nem sequer é vida. […] Quando entrarmos nessa vida, teremos a certeza de aí ficar para sempre. Teremos a certeza de possuir eternamente a verdadeira vida sem qualquer temor, pois encontrar-nos-emos naquele Reino sobre o qual se diz: «E o Seu reino não terá fim» (Lc 1, 33).

Intenções do Apostolado da Oração para o mês de fevereiro 2011

Unidos à Igreja, ao Papa, rezemos:

Geral: Para que a família seja respeitada por todos em sua identidade e seja reconhecida a sua insubstituível contribuição em favor de toda a sociedade.
Missionária: Para que nos territórios de missão onde a luta às doenças é mais urgente, as comunidades cristãs saibam testemunhar a presença de Cristo ao lado dos que sofrem.

 

 

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