«Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos» (Mt 5,12) – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 13 de agosto de 2015 – Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.19,1:

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?».
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».
Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.

 

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
1º sermão

«Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos» (Mt 5,12)

Todo o homem é devedor de Deus e tem o seu irmão como seu devedor. Haverá alguém que não deva nada a Deus, senão Aquele em quem não se pode encontrar pecado? E quem é o homem que não tem um irmão como seu devedor, senão aquele a quem ninguém ofendeu? Parece-te possível que haja um único homem a quem não se possa contabilizar qualquer falta para com um irmão?

Portanto, todo o homem é devedor de alguém e tem os seus devedores. Por isso Deus, que é justo, deu-te uma regra para seguires com o teu devedor, e Ele próprio aplicará esta regra para com o seu. Existem, com efeito, duas obras de misericórdia que nos podem libertar; o próprio Senhor as formulou de uma forma breve no seu Evangelho: «Perdoai e ser-vos-á perdoado», «Dai e vos será dado» (Lc 6,37ss). A primeira tem a ver com o perdão, a segunda com a caridade.

Tu desejas obter o perdão dos teus pecados e também tens pecados a perdoar a alguém. O mesmo se passa com a caridade: o mendigo pede-te esmola e tu és o mendigo de Deus, porque todos somos, quando pedimos, mendigos de Deus. Todos nos prostramos diante da porta do nosso Pai, da sua enorme riqueza. E suplicamos-lhe gemendo, desejosos de receber dele alguma coisa: ora essa coisa é o próprio Deus. Que te pede o mendigo? Pão. E tu, que pedes a Deus? Nada menos que o próprio Cristo, que disse: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu» (Jo 6,51). Quereis ser perdoados? «Perdoai e sereis perdoados.» Quereis receber? «Dai e vos será dado.»
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, vamos rezar nas seguintes intenções:
Universal: Voluntários ao serviço dos necessitados Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.
Pela Evangelização: Ir ao encontro dos marginalizados Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.

 

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