O Verbo era a Luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.

Dia 31 de dezembro de 2015 – 7º Dia da Oitava do Natal

Ano Santo Extraordinário da Misericórdika – “Sede misericordiosos como o vosso Pai do céu é misericordioso” (Lc 6,36)!

 

Evangelho segundo S. João 1,1-18:

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito.
N’Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam.
Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu e os seus não O receberam.
Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho d’Ele, exclamando: “Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim'”.
Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça.
Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigênito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.

Comentário do dia
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Comentário sobre São João, I, 178s

O Verbo era a Luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.

«O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam acerca do Verbo da vida […], isso vos anunciamos» (1Jo 1,1-3). […] O Verbo encarnado deu-Se a conhecer aos apóstolos de duas maneiras: eles reconheceram-No, em primeiro lugar, pela vista, recebendo do próprio Verbo o conhecimento do Verbo; e, em segundo lugar, pelo ouvido, recebendo do testemunho de João Batista o conhecimento do Verbo.

Acerca do Verbo, João Evangelista começa por dizer o seguinte: «Nós contemplamos a sua glória.» […] Para São João Crisóstomo, estas palavras estão relacionadas com a frase anterior do evangelho de João: «O Verbo fez-Se homem»; o evangelista pretende dizer que a encarnação nos conferiu, para além do benefício de nos tornarmos filhos de Deus, o benefício de vermos a sua glória. Com efeito, os olhos fracos e doentes não são capazes de, por si mesmos, contemplar a luz do sol; mas, quando o sol incide numa nuvem, ou num corpo opaco, já são capazes de o contemplar. Antes da encarnação do Verbo, os espíritos humanos eram incapazes de olhar diretamente para a luz que «a todo o homem ilumina». Assim, e para que não fossem privados da alegria de a verem, a própria luz, o Verbo de Deus, quis revestir-Se de carne, a fim de que fôssemos capazes de a ver.

Então, estando os homens «voltados para o lado do deserto, a glória do Senhor apareceu, de repente, na nuvem» (Ex 16,10); isto é, o Verbo de Deus encarnou. […] E Santo Agostinho observa que, para que pudéssemos ver a Deus, o Verbo sarou os olhos dos homens, fazendo da sua carne um colírio salutar. […] Eis por que motivo, logo após ter dito: «O  Verbo fez-Se homem», o evangelista acrescenta: «E nós contemplamos a sua glória», como que para explicar que, mal se aplicou este colírio, os nossos olhos ficaram sarados. […] Era esta glória que Moisés desejava ver e da qual viu apenas uma sombra e um símbolo. Os apóstolos, pelo contrário, viram-na em todo o seu esplendor.

Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:     

Universal: Experimentar a misericórdia de Deus Para que todos experimentemos a misericórdia de Deus, que nunca Se cansa de perdoar.
Pela Evangelização: Natal, esperança para as famílias Para que as famílias, de modo particular as que sofrem, encontrem no nascimento de Jesus um sinal de esperança segura.

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