«O maior de entre vós será o vosso servo» – São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa

Dia 22 de agosto de 2015 – Sábado da 20ª semana do Tempo Comum

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Mateus 23,1-12:

Naquele tempo, Jesus falou à multidão e aos discípulos, dizendo:
«Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus.
Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens, mas eles nem com o dedo os querem mover.
Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens: alargam as franjas e ampliam as borlas;
gostam do primeiro lugar nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas,
das saudações nas praças públicas e que os tratem por ‘Mestres’.
Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos.
Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste.
Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’, porque um só é o vosso doutor, o Messias.
Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo.
Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».

 

Comentário do dia
São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa
Regra monástica, cap. 7

«O maior de entre vós será o vosso servo»

Irmãos, a Escritura divina proclama-nos que «quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado» e com isso quer mostrar-nos que toda a exaltação é uma forma de orgulho. Assim prova o salmista, que dele se acautela quando diz: «Senhor, o meu coração não é orgulhoso, nem os meus olhos são altivos; não corro atrás de grandezas ou de coisas superiores a mim» (Sl 130,1). […] Daqui resulta, irmãos, que, se quisermos atingir o cume da suprema humildade e chegar rapidamente às alturas celestes aonde podemos subir pela humildade de vida terrena, temos de pôr de pé a escada que apareceu em sonhos a Jacó e subir por ela com os nossos atos tal como ele viu «os anjos subir e descer» (Gn 28,12). Pois este subir e este descer não podem ter para nós outro significado senão o de pela exaltação descer e pela humildade subir. Ora, aquela escada posta de pé mais não é do que a nossa vida neste mundo, que o Senhor levanta até ao céu sempre que o nosso coração se humilha. […]

O primeiro degrau da humildade consiste em ter sempre presente no pensamento o temor de Deus e em nunca o esquecer, esforçando-nos por relembrar sempre tudo aquilo a que Deus mandou obedecer. […] Para estar vigilante contra a malícia dos seus pensamentos, o irmão deveras humilde repetirá sem parar no seu coração: «Tenho sido sincero para com Deus e guardei-me do pecado» (Sl 17,24). E quanto a seguirmos a nossa vontade própria, a Escritura no-lo impede ao dizer-nos: «Refreia os teus apetites» (Sir 18,30). É por essa razão que, no Pai Nosso, pedimos a Deus que a sua vontade se faça em nós. […] «Os olhos do Senhor observam maus e bons; do céu o Senhor olha para os seres humanos, a ver se há alguém sensato, alguém que ainda procure a Deus» (Pr 15,3; Sl 13,2). […]

Tendo subido todos os degraus da humildade, o monge depressa chegará ao amor de Deus, a esse amor que, tornado perfeito, afugenta todo o temor (1Jo 4,18); graças a ele, tudo aquilo que antes cumpria a medo, agora   cumprirásem custo algum, com toda a naturalidade e de modo habitual, […] por amor a Cristo, por hábito do bem e gosto da virtude. Tudo isso o Senhor Se dignará manifestar de aí em diante no seu operário, pelo Espírito Santo.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agosto, vamos rezar nas seguintes intenções:
Universal: Voluntários ao serviço dos necessitados Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.
Pela Evangelização: Ir ao encontro dos marginalizados Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.

 

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