«Nem Eu te condeno» – São João Paulo II (1920-2005) papa Encíclica « Dives in Misericordia » § 7 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

5º Domingo da Quaresma – 7 de Abril de 2019 – Cor: Roxo

 

Evangelho – Jo 8,1-11
‘Quem dentre vós não tiver pecado, seja
o primeiro a atirar-lhe uma pedra.’

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 8,1-11:

Naquele tempo:
1 Jesus foi para o monte das Oliveiras.
2 De madrugada, voltou de novo ao Templo.
Todo o povo se reuniu em volta dele.
Sentando-se, começou a ensiná-los.
3 Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus
trouxeram uma mulher surpreendida em adultério.
Colocando-a no meio deles,
4 disseram a Jesus: ‘Mestre,
esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério.
5 Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres.
Que dizes tu?’
6 Perguntavam isso para experimentar Jesus
e para terem motivo de o acusar.
Mas Jesus, inclinando-se,
começou a escrever com o dedo no chão.
7 Como persistissem em interrogá-lo,
Jesus ergueu-se e disse:
‘Quem dentre vós não tiver pecado,
seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.’
8 E tornando a inclinar-se,
continuou a escrever no chão.
9 E eles, ouvindo o que Jesus falou,
foram saindo um a um,
a começar pelos mais velhos;
e Jesus ficou sozinho,
com a mulher que estava lá, no meio do povo.
10 Então Jesus se levantou e disse:
‘Mulher, onde estão eles?
Ninguém te condenou ?’
11 Ela respondeu: ‘Ninguém, Senhor.’
Então Jesus lhe disse:’Eu também não te condeno.
Podes ir, e de agora em diante não peques mais.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

São João Paulo II (1920-2005)
papa
Encíclica « Dives in Misericordia » § 7 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Nem Eu te condeno»

 

A redenção é precisamente a última e definitiva revelação da santidade de Deus, que é a plenitude absoluta da perfeição: plenitude da justiça e do amor, pois a justiça funda-se no amor, dele provém e para ele tende. Na Paixão e morte de Cristo — no fato de o Pai não ter poupado o seu próprio Filho, mas O ter tratado «como pecado por nós» (2Cor 5,21) — manifesta-se a justiça absoluta, porque Cristo sofre a Paixão e a cruz por causa dos pecados da hurnanidade.

Dá-se, na verdade, a «superabundância» da justiça, porque os pecados do homem são «compensados» pelo sacrifício do Homem-Deus. Esta justiça, que é verdadeiramente justiça «à medida» de Deus, nasce toda do amor, do amor do Pai e do Filho, e frutifica inteiramente no amor. Precisamente por isso, a justiça divina revelada na cruz de Cristo é «à medida» de Deus, porque nasce do amor e se realiza no amor, produzindo frutos de salvação.

A dimensão divina da redenção não se verifica somente em ter feito justiça do pecado, mas também no fato de ter restituído ao amor a sua força criativa, graças à qual o homem tem novamente acesso à plenitude de vida e de santidade que provém de Deus.

Deste modo, a redenção traz em si a revelação da misericórdia na sua plenitude. O mistério pascal é o ponto culminante da revelação e atuação da misericórdia, capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como realização do desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido realizar no homem e, por meio do homem, no mundo.

Neste mês de abril, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Responsáveis da economia
Para que os responsáveis pelo planeamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.

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