«Não penseis que vim revogar a lei; não vim revogar, mas completar» – Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo

Dia 14 de junho de 2017 – Quarta-feira da 10ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 5,17-19:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus.

 

Comentário do dia
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Homilias sobre o livro dos Números, 9, 4

«Não penseis que vim revogar a lei; não vim revogar, mas completar»

 

 

Desejo recordar aos discípulos de Cristo a bondade de Deus; que nenhum de vós se deixe abalar pelos hereges que, em controvérsia, afirmam que o Deus da Lei não é bom, mas justo, e que a Lei de Moisés não ensina a bondade, mas a justiça. Eles que observem, esses detratores de Deus e da Lei, como o próprio Moisés e Aarão cumpriram antecipadamente aquilo que o Evangelho depois ensinou. Vede como Moisés ama os seus inimigos e ora por aqueles que o perseguem (Mt 5,44) […]; vede como, «prostrando-se com o rosto em terra», oram ambos por aqueles que se tinham rebelado e pretendiam matá-los (Nm 17,10s). Deste modo, encontramos o Evangelho em potência na Lei, e temos de compreender que os Evangelhos se apoiam no fundamento da Lei.

Por mim, não dou o nome de Antigo Testamento à Lei, quando a considero em termos espirituais; a Lei só é um testamento antigo para aqueles que não desejam compreender o seu espírito. Para esses, a Lei tornou-se obrigatoriamente antiga, envelheceu, porque perdeu a sua força. Para nós, porém, que a compreendemos e a explicamos em espírito e em conformidade com o Evangelho, a Lei permanece nova; para nós, os dois Testamentos são um novo Testamento, não pela data, mas pela novidade de sentido.

E o apóstolo João é do mesmo parecer, quando exorta na sua primeira epístola: «Caríssimos, amemo-nos uns aos outros» (4,7; cf Jo 13,34). Bem sabia ele que o preceito do amor se encontrava, desde há muito, na Lei (1Jo 2,7s; cf Lev 19,18). Mas, como «a caridade nunca acabará» (1Cor 13,8), […] afirma a eterna novidade deste preceito que não envelhece. […] Para o pecador, e para aqueles que não observam o pacto da caridade, até os Evangelhos envelhecem; pois não pode haver um Novo Testamento para aquele que não se despoja do homem velho e não se reveste do homem novo, criado segundo Deus (Ef 4,22-24).

Fonte: Evangelho Quotidiano

 

 

 

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal:
: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.

 

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