Dia 19 de setembro de 2018 – 4ª-feira da 24ª Semana do Tempo Comum – Cor: Verde
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – 1Cor 12,31-13,13
Permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior delas é a caridade.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12,31-13,13
Irmãos:
31 Aspirai aos dons mais elevados.
Eu vou ainda mostrar-vos um caminho
incomparavelmente superior.
13,1 Se eu falasse todas as línguas,
as dos homens e as dos anjos,
mas não tivesse caridade,
eu seria como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
2 Se eu tivesse o dom da profecia,
se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,
mas se não tivesse caridade,
eu não seria nada.
3 Se eu gastasse todos os meus bens
para sustento dos pobres,
se entregasse o meu corpo às chamas,
mas não tivesse caridade,
isso de nada me serviria.
4 A caridade é paciente, é benigna;
não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece;
5 não faz nada de inconveniente, não é interesseira,
não se encoleriza, não guarda rancor;
6 não se alegra com a iniquidade,
mas se regozija com a verdade.
7 Suporta tudo, crê tudo,
espera tudo, desculpa tudo.
8 A caridade não acabará nunca.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência desaparecerá.
9 Com efeito, o nosso conhecimento é limitado
e a nossa profecia é imperfeita.
10 Mas, quando vier o que é perfeito,
desaparecerá o que é imperfeito.
11 Quando eu era criança, falava como criança,
pensava como criança, raciocinava como criança.
Quando me tornei adulto,
rejeitei o que era próprio de criança.
12 Agora nós vemos num espelho, confusamente,
mas, então, veremos face a face.
Agora, conheço apenas de modo imperfeito,
mas, então, conhecerei como sou conhecido.
13 Atualmente permanecem estas três coisas:
fé, esperança, caridade.
Mas a maior delas é a caridade.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 32 (33),2-3. 4-5. 12.22 (12b)
R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
2 Dai graças ao Senhor ao som da harpa, *
na lira de dez cordas celebrai-o!
3 Cantai para o Senhor um canto novo, *
com arte sustentai a louvação! R.
4 Pois reta é a palavra do Senhor, *
e tudo o que ele faz merece fé.
5 Deus ama o direito e a justiça, *
transborda em toda a terra a sua graça.R.
12 Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, *
e a nação que escolheu por sua herança!
22 Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos! R.
Evangelho – Lc 7,31-35
Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 7,31-35:
Naquele tempo, disse Jesus:
31 Com quem hei de comparar os homens desta geração?
Com quem eles se parecem?
32 São como crianças que se sentam nas praças,
e se dirigem aos colegas, dizendo:
‘Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!’
33 Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho,
e vós dissestes:
‘Ele está com um demônio!’
34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis:
‘Ele é um comilão e beberrão,
amigo dos publicanos e dos pecadores!’
35 Mas a sabedoria foi justificada
por todos os seus filhos.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Dives in Misericordia» § 13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
Na Igreja, Cristo chama-nos à conversão
A Igreja vive vida autêntica quando professa e proclama a misericórdia, o mais admirável atributo do Criador e do Redentor, e quando aproxima os homens das fontes da misericórdia do Salvador, das quais é depositária e dispensadora. Neste contexto, assumem grande significado a meditação constante da Palavra de Deus, e sobretudo a participação consciente e refletida na Eucaristia e no sacramento da Penitência ou Reconciliação.
A Eucaristia aproxima-nos sempre do amor que é mais forte do que a morte (Ct 8,6). Com efeito, «todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice», não só anunciamos a morte do Redentor, mas proclamamos a sua ressurreição, «enquanto esperamos a sua vinda gloriosa» (Missal Romano; cf 1Cor 11,26). A própria liturgia eucarística, celebrada em memória daquele que, na sua missão messiânica, nos revelou o Pai por meio da Palavra e da Cruz, atesta o inexaurível amor em virtude do qual Ele deseja sempre unir-Se e como que tornar-Se uma só coisa conosco, indo ao encontro de todos os corações humanos.
O sacramento da Penitência ou Reconciliação aplana o caminho a cada um dos homens (cf Lc 3,3; Is 40,3), mesmo quando sobrecarregados por faltas graves. Neste sacramento, todos os homens podem experimentar de modo singular a misericórdia, isto é, o amor que é mais forte do que o pecado.
Neste mês de setembro, o Papa nos pede que rezemos na seguinte intenção:
Universal: Os jovens de África
Para que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho no próprio país.