João Batista, mártir da verdade – São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge beneditino, doutor da Igreja

Dia 03 de fevereiro de 2017 – Sexta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. Marcos 6,14-29:

Naquele tempo, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a toda a parte e dizia-se: «João Bptista ressuscitou dos mortos; por isso ele tem o poder de fazer milagres».
Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda: «É um profeta como os antigos profetas».
Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou».
De fato, Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa de seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por mulher.
João dizia a Herodes: «Não podes ter contigo a mulher do teu irmão».
Herodíades odiava João Batista e queria dar-lhe a morte, mas não podia,
porque Herodes respeitava João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia, ficava perturbado, mas escutava-o com prazer.
Entretanto, chegou um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia.
Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu te darei».
E fez este juramento: « Vou dar-te o que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino».
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que vou pedir?». A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Batista».
Ela voltou apressadamente à presença do rei e fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Batista».
O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar o pedido.
E mandou imediatamente um guarda, com ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João
e trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe.
Quando os discípulos de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.

 

Comentário do dia
São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge beneditino, doutor da Igreja
Homilia 23 (livro 2); CCL 122, 354, 356-357

João Batista, mártir da verdade

Não há qualquer dúvida de que S. João Batista sofreu a prisão pelo nosso Redentor, que precedeu pelo seu testemunho, de que foi por Ele que deu a vida. O seu perseguidor não lhe pediu para negar Cristo, mas para calar a verdade, Contudo, foi por Cristo que morreu, pois Cristo disse acerca de Si mesmo: «Eu sou a verdade» (Jo 14,6). Assim, se pela verdade derramou o seu sangue, então foi por Cristo que o fez. Nascendo, João testemunhou que Cristo iria nascer; pregando, testemunhou que Cristo iria pregar; batizando, que Ele iria batizar. Sofrendo primeiro a sua Paixão, significou que o próprio Cristo sofreria a sua.

Este homem tão grande chegou, pois, ao fim da sua vida pelo derramamento do seu sangue, depois de um longo e penoso cativeiro. Ele, que anunciou a boa nova da liberdade de uma paz superior, foi lançado na prisão pelos ímpios. Foi fechado na obscuridade de um cárcere, ele que veio para dar testemunho da luz. Pelo seu próprio sangue é batizado aquele a quem foi dado batizar o Redentor do mundo, ouvir a voz do Pai dirigindo-Se a Cristo, e ver descer sobre Ele a graça do Espírito Santo.

O apóstolo Paulo efetivamente disse-o: «Porque a vós é dado por Cristo, não somente que creiais nele, mas ainda que por Ele padeçais» (Fl 1,29). E, se disse que sofrer por Cristo é um dom dos seus eleitos, é porque, como diz noutra parte: «Tenho como coisa certa que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a glória que se vai revelar em nós» (Rm 8,18).

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de fevereiro, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Por todos os que vivem em provação, sobretudo os pobres, os prófugos e os marginalizados, para que encontrem acolhimento e conforto nas nossas comunidades.

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