«Jesus havia de morrer […] não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos» – São Próspero de Aquitânia (?-c. 460) teólogo leigo O apelo de todos os povos, 9

Sábado da 5ª Semana da Quaresma – 13 de Abril de 2019 – Cor: Roxo

 

Evangelho – Jo 11,45-56
E também para reunir na unidade
os filhos de Deus dispersos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 11,45-56:
Naquele tempo:
45 Muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria
e viram o que Jesus fizera, creram nele.
46 Alguns, porém, foram ter com os fariseus
e contaram o que Jesus tinha feito.
47 Então os sumos sacerdotes e os fariseus
reuniram o Conselho e disseram:
‘O que faremos?
Este homem realiza muitos sinais.
48 Se deixamos que ele continue assim,
todos vão acreditar nele,
e virão os romanos
e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação.’
49 Um deles, chamado Caifás,
sumo sacerdote em função naquele ano, disse:
‘Vós não entendeis nada.
50 Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo
do que perecer a nação inteira?’
51 Caifás não falou isso por si mesmo.
Sendo sumo sacerdote em função naquele ano,
profetizou que Jesus iria morrer pela nação.
52 E não só pela nação,
mas também para reunir os filhos de Deus dispersos.
53 A partir desse dia, as autoridades
judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
54 Por isso,
Jesus não andava mais em público no meio dos judeus.
Retirou-se para uma região perto do deserto,
para a cidade chamada Efraim.
Ali permaneceu com os seus discípulos.
55 A Páscoa dos judeus estava próxima.
Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém
para se purificar antes da Páscoa.
56 Procuravam Jesus
e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si:
‘O que vos parece?
Será que ele não vem para a festa?’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

São Próspero de Aquitânia (?-c. 460)
teólogo leigo
O apelo de todos os povos, 9

«Jesus havia de morrer […] não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos»

 

«Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho, a quem considerou herdeiro de todas as coisas» (Hb 1,2). Esta frase quer dizer que o Pai considerou que todos os homens fazem parte da herança de Cristo. Ela é conforme à profecia de Davi: «Pede-Me e Eu te darei as nações por herança, e por domínio as extremidades da terra» (Sl 2,8). O próprio Senhor declara: «Uma vez elevado da terra, atrairei tudo a Mim» (Jo 12,32).

É a conversão de todos que parece estar aqui prometida. E noutra passagem, encontramos uma profecia sobre a Igreja: «Todo o vale será preenchido, toda a montanha e toda a colina serão baixadas, os lugares acidentados serão aplanados e as escarpas transformadas em grandes vales» (Is 40,4): haverá alguém que pareça aqui esquecido, que não seja aqui designado como súdito de Cristo?

E que pensar quando lemos: «Toda a carne virá prosternar-se diante da minha face, para que Me adorem em Jerusalém, diz o Senhor» (Is 66,23)? […] A expressão «povo de Deus» deve ser tomada em toda a sua plenitude. E, se bem que a maioria dos homens recuse ou negligencie a graça do Salvador, é o conjunto que é designado pelas palavras «eleitos» e «predestinados». […]

O apóstolo São Paulo também diz: «Nós proclamamos a Jesus Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, mas potência de Deus e sabedoria de Deus» (1Cor 1,23-24). Cristo será «potência» e «sabedoria» de Deus para os mesmos homens para os quais é «escândalo» e «loucura»? De fato, porque alguns são salvos graças à sua fé, enquanto outros são endurecidos na impiedade, o apóstolo juntou os fiéis e os infiéis sob o termo geral de «chamados», mostrando assim que aqueles a quem chamava pagãos se tornaram estranhos ao chamamento de Deus, apesar de terem ouvido o evangelho.

Neste mês de abril, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Responsáveis da economia
Para que os responsáveis pelo planeamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.

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