Diocese de Blumenau realiza sua 21ª Assembleia

Crédito: Laércio Espig
Crédito: Laércio Espig

 

No dia 08 de outubro, das 8h até as 12h, nas dependências da Igreja Matriz São Francisco de Assis, bairro Fortaleza, Blumenau, realizou-se a 21ª Assembleia Diocesana de Pastoral da Diocese de Blumenau. Presidida pelo bispo diocesano Dom Rafael Biernaski e coordenada pelo coordenador diocesano da ação evangelizadora, Pe. Carlos Ronaldo Evangelista da Silva, o evento teve a participação de cento e cinquenta lideranças da Diocese de Blumenau, entre padres, diáconos, seminaristas, consagrados e consagradas, religiosas, seminaristas, coordenadores de pastoral e de movimentos, leigos e leigas.

A oração inicial, com a proclamação do evangelho do Bom Pastor, deu o tom de todo o encontro. Jesus é o bom pastor que conhece as suas ovelhas, reúne-as, alimenta-as, guia-as e busca-as quando se perdem pelos desvios. É nele que todos os evangelizadores encontram a sua identidade e missão. Um encontro de lideranças em assembleia abre-se para os desafios e conquistas pastorais de todas as comunidades que compõem a Diocese. Foi assim que, num primeiro momento de atividade, Pe. Carlos, auxiliado por outros colaboradores, elencou ações e lacunas do atual plano pastoral, vigente, ainda, até o próximo ano, 2023. Os quatro pilares do plano, a Palavra, o Pão, a Caridade e a Missão, foram analisados no contexto da caminhada pastoral da Diocese e em comunhão com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em nosso Regional Sul 4.

Na perspectiva de uma Igreja sinodal, em seguida, os agentes eclesiais se voltaram para os conselhos pastorais de âmbito diocesano, comarcal, paroquial e comunitário. É indiscutível a importância, verdadeira necessidade dessas instituições pastorais para a animação dos projetos evangelizadores. Indiscutíveis, por outro lado, se apresentam também carências e desajustes no desempenho dos diversos conselhos. Por isso, em vista do novo plano de pastoral, já em gestação e com vigência prevista para 2026, resolveu-se mirar principalmente na revitalização dos mesmos conselhos. Para assessorar essa promissora caminhada diocesana, foi convidado o Pe. Gélio Silva do Nascimento, coordenador da ação evangelizadora na Diocese de Joinville. Avança também lá o sonho de revigorar os citados conselhos e, por eles, toda a Igreja Particular.

O assessor oportunizou à assembleia percorrer as orientações da Igreja sobre o assunto, principalmente a partir dos documentos emitidos pelo Concilio Vaticano II (1962-1965). Foi acentuada a visão da Igreja como povo de Deus, claramente exposta na Constituição Dogmática Lumen Gentium (A luz dos povos), que trouxe à luz a importância dos ministérios, articuladores da comunidade. Não se esvaziam o lugar e a missão da hierarquia. O ministério petrino garante a apostolicidade e a unidade. Resgatou-se, felizmente, o lugar do leigo e da leiga. Não mais são entendidos como atores passivos no processo de construção da comunidade eclesial. O Concilio e o posterior magistério, notadamente o ensino das Conferências episcopais latino-americanas e caribenhas, declara-os sujeitos eclesiais. São portadores de específica autonomia em seu apostolado, na diversidade dos carismas, preservando, evidentemente, a unidade. Pois o Senhor e Mestre diz: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

Pequenos grupos foram formados para levantar questões, ideias fortes, sugestões, sobre o apaixonante e oportuno tema. O competente assessor avaliou as diversas colocações e aclarou dúvidas.
Importantes comunicações a respeito da Campanha da Evangelização, mês missionário, Diaconato Permanente, Pastoral Juvenil e suas novas diretrizes, Fundo Diocesano de Solidariedade e Campanha da Fraternidade 2023 tiveram ainda lugar ao final do evento.

Dom Rafael manifestou sua gratidão a todos pela efetiva e generosa participação de todos, exaltando merecidamente ao assessor que animou o assunto principal da substanciosa assembleia. A bênção e o envio do bispo encerrou a manhã dos trabalhos.

Texto: Pe. Raul Kestring – Blumenau, 17 de outubro de 2022
Imagens: Laércio Espig

 

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