“Sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,32) – Palavra de Jesus, proposta neste mês pelo Movimento dos focolares como programa de vivência para todos – Ajude-nos para isso o comentário no link: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6412&cod_002=5
Dia 26 de novembro de 2013 – Terça-feira da 34 semana do Tempo Comum
Na diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 21,5-11:
Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais contemplando, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Vai erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenômenos apavorantes e grandes sinais no céu.»
Comentário do dia
Papa Francisco
Audiência geral de 26/06/2013
«“Destruí este Templo, em três dias erguê-lo-ei”. […] Ele falava do templo do seu corpo»
O antigo Templo foi edificado pelas mãos dos homens, que desejavam «dar uma casa» a Deus, para terem um sinal visível da sua presença no meio do povo. Mediante a Encarnação do Filho de Deus cumpre-se a profecia de Natã ao rei David (2Sm 7,1-29): não é o rei, não somos nós que «damos uma casa a Deus», mas é o próprio Deus que «constrói a sua casa» para vir habitar no meio de nós, como escreve São João no seu Evangelho (1,14). Cristo é o Templo vivo do Pai, e é o próprio Cristo que edifica a sua «casa espiritual», a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de «pedras vivas» (1Pd 2,5), que somos nós mesmos.
O apóstolo Paulo diz aos cristãos de Éfeso: vós sois «edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo o edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se transforma na morada de Deus» (Ef 2,20-22). Isto é bonito! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, profundamente unidas a Cristo, que é a pedra fundamental, e também de apoio entre nós. O que significa isto? Quer dizer que o Templo somos nós mesmos, nós somos a Igreja viva, o Templo vivo, e quando estamos unidos, entre nós está também o Espírito Santo, que nos ajuda a crescer como Igreja. Nós não estamos isolados, mas somos Povo de Deus: esta é a Igreja!
Então, gostaria que nos interrogássemos: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vistes como é desagradável ver um cristão cansado, entediado e indiferente? Um cristão assim não está bem, o cristão deve ser vivo, sentir-se feliz por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do Povo de Deus, que é a Igreja.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que os sacerdotes que experimentam dificuldades sejam confortados em seus sofrimentos, sustentados em suas dúvidas e confirmados em sua fidelidade.
Missionária: Para que as Igrejas da América Latina, como fruto da missão continental, enviem missionários a outras Igrejas.