«Conhecereis a verdade» – Catecismo da Igreja Católica §§ 214-219

Leituras Bíblicas

Dia 13 de abril de 2011

Ano da Liturgia Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”
                           – Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31)

Quarta-feira da 5ª semana da Quaresma

Livro de Daniel 3,14-20.91-92.95:

Disse-lhes Nabucodonosor: «Sidrac, Misac e Abdenago, é verdade que rejeitais o culto aos meus deuses e a adoração à estátua de ouro erigida por mim?
Pois bem! Estais dispostos, no momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, do saltério e de qualquer outro instrumento musical, a prostrar-vos em adoração diante da estátua que eu fiz? Se não o fizerdes, sereis logo lançados dentro da fornalha ardente. E qual o deus que poderá libertar-vos da minha mão?»
Sidrac, Misac e Abdenago responderam ao rei Nabucodonosor: «Não vale a pena responder-te a propósito disto.
Se isso assim é, o Deus que nós servimos pode livrar-nos da fornalha incandescente, e até mesmo, ó rei, da tua mão.
E ainda que o não faça, fica sabendo, ó rei, que não prestamos culto aos teus deuses e que não adoramos a estátua de ouro que tu levantaste.» Então explodiu a fúria de Nabucodonosor contra Sidrac, Misaca e Abdenago; a expressão do seu rosto mudou e levantou a voz para mandar que se aquecesse a fornalha sete vezes mais que de costume.
Em seguida, ordenou aos soldados mais vigorosos do seu exército que amarrassem Sidrac, Misac e Abdenago, a fim de os lançar na fornalha incandescente.
Então o rei Nabucodonosor, estupefato, levantou-se repentinamente, dizendo para os seus conselheiros: «Não foram três homens, atados de pés e mãos, que lançamos ao fogo?» Responderam eles ao rei: «Com certeza».
«Pois bem – replicou o rei – vejo quatro homens soltos, que passeiam no meio do fogo, sem este lhes causar mal; o quarto tem o aspecto de um filho de Deus.»
Nabucodonosor, tomando a palavra, disse: «Bendito seja o Deus de Sidrac, de Misac e de Abdenago! Ele enviou o seu anjo para libertar os seus servos que, confiando nele, expuseram a vida, transgredindo as ordens do rei, antes que prostrarem-se em adoração diante de um outro deus que não fosse o Deus deles.

Livro de Daniel 3,52.53.54.55.56:

«Bendito sejas, Senhor, Deus de nossos pais:– digno de louvor e glória eternamente! Bendito seja o teu nome santo e glorioso:– digno de supremo louvor e exaltação eternamente!
Bendito sejas no templo da tua santa glória: – digno de supremo louvor e glória eternamente!
Bendito sejas por penetrares os abismos, sentado sobre os querubins: – digno de supremo louvor e exaltação eternamente!
Bendito sejas no teu trono real: – digno de supremo louvor e exaltação eternamente!
Bendito sejas no firmamento dos céus:– digno de supremo louvor e glória eternamente!

Evangelho segundo S. João 8,31-42:

Então, Jesus pôs-se a dizer aos judeus que nele tinham acreditado: «Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos,
conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.»
Replicaram-lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém! Como é que Tu dizes: ‘Sereis livres’?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é servo do pecado,
e o servo não fica na família para sempre; o filho é que fica para sempre.
Pois bem, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres.
Eu sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque não aderis à minha palavra.
Eu comunico o que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai.»
Eles replicaram-lhe: «O nosso pai é Abraão!» Jesus disse-lhes: «Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão!
Agora, porém, vós pretendeis matar-me, a mim, um homem que vos comunicou a verdade que recebi de Deus. Isso não o fez Abraão!
Vós fazeis as obras do vosso pai.» Eles disseram-lhe, então: «Nós não nascemos da prostituição. Temos um só Pai, que é Deus.»
Disse-lhes Jesus: «Se Deus fosse vosso Pai, ter-me-íeis amor, pois é de Deus que Eu saí e vim. Não vim de mim próprio, mas foi Ele que me enviou.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica §§ 214-219

«Conhecereis a verdade»

Deus, «Aquele que É», revelou-Se a Israel como Aquele que é «cheio de misericórdia e fidelidade» (Ex 34,6). Estas duas palavras exprimem, de modo sintético, as riquezas do nome divino. Em todas as Suas obras, Deus mostra a sua benevolência, a Sua bondade, a Sua graça, o Seu amor; mas também a Sua credibilidade, a Sua constância, a Sua fidelidade, a Sua verdade. […]

Deus é a verdade. «A verdade é princípio da Vossa palavra, é eterna toda a sentença da Vossa justiça» (Sl 119,160). «Decerto, Senhor Deus, Vós é que sois Deus e dizeis palavras de verdade» (2Sm 7,28); é por isso que as promessas de Deus se cumprem sempre. Deus é a própria verdade; as Suas palavras não podem enganar. É por isso que nos podemos entregar com toda a confiança e em todas as coisas à verdade e à fidelidade da Sua palavra. O princípio do pecado e da queda do homem foi uma mentira do tentador, que o levou a duvidar da palavra de Deus, da Sua benevolência e da Sua fidelidade (Gn 3,1).

A verdade de Deus é a Sua sabedoria, que comanda toda a ordem da criação e o governo do mundo. Só Deus – que, sozinho, criou o céu e a terra – pode dar o conhecimento verdadeiro de todas as coisas, criadas na sua relação com Ele. Deus é igualmente verdadeiro quando Se revela: todo o ensinamento que vem de Deus é «doutrina de verdade» (Ml 2,6). Quando Ele enviar o Seu Filho ao mundo, será «para dar testemunho da verdade» (Jo 18,37): «Sabemos […] que veio o Filho de Deus e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro» (1Jo 5,20).

Deus é amor. […] O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai para com o seu filho (Os 11,1). Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus filhos (Is 49,14-15). Deus ama o Seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (Is 62,4-5); este amor vencerá mesmo as piores infidelidades; e chegará ao mais precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Único» (Jo 3,16).

Intenções do Apostolado da Oração para o mês de abril:

Geral: Para que a Igreja saiba oferecer às novas gerações, através do anúncio crível do Evangelho, razões sempre novas de vida e de esperança
 
Missionária: Para que com a proclamação do Evangelho e o testemunho de vida, os missionários saibam levar Cristo àqueles que ainda não o conhecem.

 

 

 

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