«Com que autoridade fazes estas coisas?» – Santo Hilário, bispo de Poitiers e Doutor da Igreja

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 29 de maio de 2010

Sábado da 8a semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: Santa Úrsula Ledochowska (1865-1939) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=29&Mes=5

Carta de S. Judas 1,17.20-25:

Vós, caríssimos, lembrai-vos do que foi predito pelos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vós, porém, caríssimos, edificando-vos pela vossa caríssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. Para uns exerceis vossa misericórdia, pois que ainda vacilam. A outros salvai, arrancado-os do fogo. Dos outros compadecei-vos  com temor, execrando até a túnica contaminada por sua carne.
Àquele que pode guardar-vos da queda e apresentar-vos irrepreensíveis e com alegria perante a sua glória, ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo Nosso Senhor seja a glória, a magnificência, o império e o poder, desde antes de todo tempo e agora e por todos os séculos. Amém!

Livro de Salmos 63,2.3-4.5-6:

Ó Deus, Tu és o meu Deus! Anseio por ti! A minha alma tem sede de ti; todo o meu ser anela por ti, como terra árida e sedenta.
Quero contemplar-te no santuário, vendo teu poder e glória.
O teu amor vale mais do que a vida; por isso, os meus lábios te hão de louvar.
Quero bendizer-te toda a minha vida e em teu louvor levantar as minhas mãos.
A minha alma será saciada com deliciosos manjares, com vozes de júbilo te louvarei.

Evangelho segundo S. Marcos 11,27-33:

Regressaram a Jerusalém e, andando Jesus pelo templo, os sumos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos aproximaram-se dele
e perguntaram-lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu autoridade para as fazeres?»
Jesus respondeu: «Também Eu vos farei uma pergunta; respondei-me e dir-vos-ei, então, com que autoridade faço estas coisas:
O batismo de João era do Céu, ou dos homens? Respondei-me.»
Começaram a discorrer entre si, dizendo: «Se dissermos ‘do Céu’, dirá: ‘Então porque não acreditastes nele?’
Se, porém, dissermos ‘dos homens’, tememos a multidão.» Porque todos consideravam João um verdadeiro profeta.
Por fim, responderam a Jesus: «Não sabemos.» E Jesus disse-lhes: «Nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
De Trinitate, VII, 26-27

«Com que autoridade fazes estas coisas?»

É de fato como Seu Pai, este Filho que Se Lhe assemelha. D’Ele procede, este Filho que podemos comparar ao Pai, pois que Lhe é semelhante. É-lhe igual, este Filho que realiza as mesmas obras que o Pai  (Jo 5,19). […] Sim, o Filho cumpre as obras do Pai; por isso, pede-nos que acreditemos que é o Filho de Deus. Com isto não Se arroga um título que não Lhe fosse devido; não é com base nas Suas próprias obras que Ele sustenta tal reivindicação. Não! Ele dá testemunho de que as obras que faz não são Suas, mas do Pai. E assim atesta que o esplendor das Suas ações Lhe vem do Seu nascimento divino. Mas como teriam os homens podido reconhecer n’Ele o Filho de Deus, no mistério desse corpo que Ele assumira, nesse homem nascido de Maria? Era para fazer penetrar no coração dos homens a fé n’Ele que o Senhor fazia todas aquelas obras: «Mas se as faço, embora não queirais acreditar em Mim, acreditai nas obras!» (Jo 10,38).

Se a humilde condição do Seu corpo se afigura um obstáculo a que acreditemos na Sua palavra, Ele pede-nos para ao menos acreditarmos nas Suas obras. Com efeito, por que haveria o mistério do Seu nascimento humano de nos impedir a percepção do Seu nascimento divino ? […] «Embora não queirais acreditar em Mim, acreditai nas obras, e assim vireis a saber e ficareis a compreender que o Pai está em Mim e Eu no Pai». […]

Tal é a natureza que por nascimento Ele possui; tal é o mistério de uma fé que nos há de assegurar a salvação: não dividir Os que são Um, não privar o Filho da Sua natureza, e proclamar a verdade do Deus Vivo nascido do Deus Vivo […]. «Assim como o Pai que Me enviou vive […], Eu vivo pelo Pai» (Jo 6,57). «Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, também deu ao Filho o poder de ter a vida em Si mesmo» (Jo 5,26).

 

 

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