Campanha da fraternidade 2017

O cultivo e o cuidado com a nossa casa comum

O tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15) são as bases da Campanha da Fraternidade (CF) de 2017. A iniciativa faz o alerta para o cuidado com a criação, de modo especial dos biomas brasileiros. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou o texto-base em outubro de 2016 e, de acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho.

A campanha tem o principal objetivo incentivar o cristão a ser um cultivador e guardador da obra criada. “Cultivar e guardar nasce da admiração! A beleza que toma o coração faz com que nos inclinemos com reverência diante da criação. A campanha deseja, antes de tudo, levar à admiração, para que todo o cristão seja um cultivador e guardador da obra criada. Tocados pela magnanimidade e bondade dos biomas, seremos conduzidos à conversão, isto é, cultivar e a guardar”, salientou dom Leonardo.

O texto básico da campanha está dividido em quatro capítulos, a partir do método ver, julgar e agir, apresentando uma abordagem dos biomas existentes, suas características e contribuições eclesiais. Também traz reflexões sobre os biomas e os povos originários, sob a perspectiva de São João Paulo II, Bento XVI e o papa Francisco. Ao final, são apresentados os objetivos permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos durante a Campanha 2017.

Cartaz

Para colocar em evidência a beleza natural do país, identificando os seis biomas brasileiros, o Cartaz da CF 2017 mostra o mapa do Brasil, em imagens características de cada região. Compõem também o cenário, como personagens principais, os povos originários; os pescadores e o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, acontecido há 299 anos. Além da riqueza dos biomas, o cartaz quer expressar o alerta para os perigos da devastação em curso, além de despertar a atenção de toda a população para a criação de Deus. (Adaptado do texto no site da CNBB)

Campanha da Fraternidade na Diocese de Blumenau

A nova Campanha da Fraternidade deste ano, apresentada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aponta para o caminho de conversão quaresmal, como roteiro do cultivo e do cuidado comunitário e social. “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” é também o tema da Campanha para a Quaresma em 2017 e o lema foi inspirado no texto do Livro do Gênesis 2,15: “Cultivar e guardar a criação”.

Um Bioma é “formado por todos os seres vivos de uma determinada região, cuja vegetação é similar e contínua, cujo clima é mais ou menos uniforme, e cuja formação tem uma história comum”. O Brasil é composto por biomas diversos, desde a fauna e flora, até os povos originários que aqui ainda habitam.

Por isso, a preocupação da Diocese de Blumenau engloba ainda a questão da água potável, do tratamento de esgoto, o lixo e as águas pluviais. Padre Raul Kestring, coordenador da Pastoral de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso e da Pastoral da Comunicação, afirma que a partir de uma gestão racional e sustentável desses elementos determinantes para a saúde humana e de nosso ambiente, podemos colaborar positivamente com a preservação da vida nos diversos biomas. “Não podemos mais separar os biomas das grandes concentrações urbanas e dos grandes empreendimentos agroindustriais que os rodeiam. Blumenau, e região, igualmente, não é uma ilha diante dessa proposta desafiadora. A conscientização e a dedicação da nossa gente e das nossas comunidades é fundamental para que a região preserve suas diferenciadas riquezas naturais e humanas. Colaboraremos, dessa forma, para um Brasil mais saudável e brasileiros mais felizes e esperançosos”, argumenta Pe Raul.
“Por outro lado, emerge cada vez mais a vida saudável e preservadora do ambiente dos povos originários. Há apelos da ONU, do Papa e de muitos ativistas ecológicos nesse sentido. Eles questionam o modo de vida e trabalho dos imigrantes conquistadores com seu testemunho de sobriedade e fraternidade. Mesmo com a riqueza da espiritualidade do velho mundo que qualificamos de “evoluída”, trazida pelos imigrantes, não conseguimos frear a destruição das nossas matas; a poluição das nossas águas, principalmente as potáveis; o surgimento e a proliferação de doenças humanas. Assim, valorizar e inspirar-se na experiência dos indígenas, dos afrodescendentes, por exemplo, com certeza, nos faria encontrar parâmetros de ação e reação ao processo de morte a que vamos assistindo, quase já nos sentindo impotentes de revertê-lo”, finalizou.

A depredação dos biomas e a omissão são manifestações de crise ecológica que exige profunda conversão interior. Todo cristão recebe o dom da fé e a fé desperta para o cultivo e cuidado. 2017 é o ano da celebração dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Aparecida – Ano Nacional Mariano, é urgente o despertar para o cuidado e o fortalecer do cultivo da nossa casa comum. Hoje, os rios imploram e os biomas clamam, por cuidado e cultivo. O despertar para a mudança de comportamento precisa ser agora!

Fonte: Jornal da Diocese de Blumenau

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