Bom dia! Evangelho de 24 de julho de 2022: «Batei à porta e abrir-se-vos-á» – Juliana de Norwich (1342-depois de 1416) mística inglesa Revelações do amor divino, cap. 41

Crédito: Jesuítas
Crédito: Jesuítas

 

Dia 24 de julho de 2022
17º Domingo do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde

 

EVANGELHO
Pedi e recebereis.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 11,1-13: 
1
Jesus estava rezando num certo lugar.
Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe:
“Senhor, ensina-nos a rezar,
como também João ensinou a seus discípulos”.
2
Jesus respondeu:
“Quando rezardes, dizei:
‘Pai, santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino.
3
Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos,
4
e perdoa-nos os nossos pecados,
pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores;
e não nos deixes cair em tentação'”.
5
E Jesus acrescentou:
“Se um de vós tiver um amigo
e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser:
‘Amigo, empresta-me três pães,
6
porque um amigo meu chegou de viagem
e nada tenho para lhe oferecer’,
7
e se o outro responder lá de dentro:
‘Não me incomoda! Já tranquei a porta,
e meus filhos e eu já estamos deitados;
não me posso levantar para te dar os pães’;
8
eu vos declaro:
mesmo que o outro não se levante
para dá-los porque é seu amigo,
vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele
e lhe dará quanto for necessário.
9
Portanto, eu vos digo:
pedi e recebereis; procurai e encontrareis;
batei e vos será aberto.
10
Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra;
e, para quem bate, se abrirá.
11
Será que algum de vós que é pai,
se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra?
12
Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13
Ora, se vós que sois maus,
sabeis dar coisas boas aos vossos filhos,
quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo
aos que o pedirem!”
Palavra da Salvação.

(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)

 

Comentário do dia 
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416)
mística inglesa
Revelações do amor divino, cap. 41

«Batei à porta e abrir-se-vos-á»

 

Nosso Senhor fez-me uma revelação sobre a oração, e vi que ela assenta em duas condições: a retidão e uma confiança firme. Muitas vezes, a nossa confiança não é total. Não temos a certeza de que Deus nos escuta, pois achamos que somos indignos e além disso não sentimos nada. Muitas vezes, sentimo-nos tão secos e estéreis depois de rezarmos como nos sentíamos antes. A nossa fraqueza vem desta consciência de sermos tontos que eu própria já experimentei. Nosso Senhor apresentou-me tudo isso de repente ao espírito e disse-me: «Eu sou a origem da tua súplica. Sou Eu que quero dar-te esse dom e faço com que tu o queiras: incito-te a pedir e tu pedes; como é possível, pois, que não obtenhas o que pedes?». Deste modo, Nosso Senhor deu-me grande conforto. […] Quando me disse: «e tu pedes», mostrou-me a satisfação que Lhe dão as nossas súplicas e a recompensa infinita que nos dará pela nossa oração. Quando declarou: «como é possível que não obtenhas o que me pedes?», é como se fosse uma impossibilidade não recebermos a graça e a misericórdia quando a pedimos. Com efeito, Nosso Senhor já encomendou para nós eternamente tudo aquilo que nos leva a pedir. Por aqui podemos ver que a causa da bondade que Ele tem por nós não é a nossa súplica […]: «Eu sou a origem da tua súplica». […] A oração é um ato deliberado, verdadeiro e perseverante da nossa alma, que se une e se liga à vontade de Nosso Senhor por obra suave e secreta do Espírito Santo. Parece-me que Nosso Senhor recebe pessoalmente a nossa oração e, tomando-a com grande reconhecimento e alegria, leva-a para o Céu e deposita-a num tesouro onde ela jamais perecerá. Ela aí fica, em face de Deus e de todos os santos, continuamente recebida, a ajudar-nos continuamente nas nossas necessidades. E, quando entrarmos na bem-aventurança, ser-nos-á devolvida, contribuindo para a nossa alegria, com um agradecimento infinito e glorioso de Deus.

 

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