Bom dia! Evangelho de 03 de outubro de 2022: Cristo, o Bom Samaritano – Orígenes (c. 185-253) presbítero, teólogo Homilias sobre o Evangelho de Lucas, 34, 3.7-9; GCS 9, 201-202.204-205

Crédito: Paróquia de Buckland
Crédito: Paróquia de Buckland

 

Dia 03 de outubro de 2022
Segunda-feira da 27ª Semana do Tempo Comum 
Cor litúrgica: Verde

 

EVANGELHO
E quem é o meu próximo?

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,25-37:

Naquele tempo,
25
um mestre da Lei se levantou
e, querendo pôr Jesus em dificuldade,
perguntou:
“Mestre, que devo fazer
para receber em herança a vida eterna?”
26
Jesus lhe disse:
“O que está escrito na Lei?
Como lês?”
27
Ele então respondeu:
“Amarás o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração e com toda a tua alma,
com toda a tua força e com toda a tua inteligência;
e ao teu próximo como a ti mesmo!”
28
Jesus lhe disse:
“Tu respondeste corretamente.
Faze isso e viverás”.
29
Ele, porém, querendo justificar-se,
disse a Jesus:
“E quem é o meu próximo?”
30
Jesus respondeu:
“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó
e caiu nas mãos de assaltantes.
Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no,
e foram-se embora deixando-o quase morto.
31
Por acaso, um sacerdote
estava descendo por aquele caminho.
Quando viu o homem,
seguiu adiante, pelo outro lado.
32
O mesmo aconteceu com um levita:
chegou ao lugar, viu o homem
e seguiu adiante, pelo outro lado.
33
Mas um samaritano que estava viajando,
chegou perto dele, viu e sentiu compaixão.
34
Aproximou-se dele e fez curativos,
derramando óleo e vinho nas feridas.
Depois colocou o homem em seu próprio animal
e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele.
35
No dia seguinte, pegou duas moedas de prata
e entregou-as ao dono da pensão, recomendando:
“Toma conta dele!
Quando eu voltar,
vou pagar o que tiveres gasto a mais’.
E Jesus perguntou:
36
“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem
que caiu nas mãos dos assaltantes?”
37
Ele respondeu:
“Aquele que usou de misericórdia para com ele”.
Então Jesus lhe disse:
“Vai e faze a mesma coisa”.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – © Todos os direitos reservados)

 

Comentário do dia 
Orígenes (c. 185-253)
presbítero, teólogo
Homilias sobre o Evangelho de Lucas, 34, 3.7-9; GCS 9, 201-202.204-205

Cristo, o Bom Samaritano

 

De acordo com um ancião que quis interpretar a parábola do Bom Samaritano, o homem que descia de Jerusalém em direção a Jericó representa Adão, Jerusalém representa o paraíso, Jericó representa o mundo, os salteadores representam as forças do mal, o sacerdote representa a Lei, o levita representa os profetas, o samaritano representa Cristo. As feridas simbolizam a desobediência, a montada simboliza o corpo do Senhor. […] E a promessa de voltar, feita pelo samaritano, prefigura, de acordo com este intérprete, o segundo advento do Senhor. […]

Este Samaritano carrega os nossos pecados (cf Mt 8,17) e sofre por nós. Pega no moribundo e condu-lo à estalagem, ou seja, à Igreja. A Igreja está aberta a todos, não recusa o seu socorro à ninguém e todos são convidados por Jesus: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11,28). Após ter conduzido o ferido, o Samaritano não parte de imediato, mas fica todo o dia na hospedaria junto do moribundo, tratando-lhe das feridas de dia e de noite, abraçando-o com dedicada solicitude. Verdadeiramente, este guardião de almas estava mais próximo dos homens que a Lei e os profetas, dando provas de bondade com aquele que tinha caído nas mãos dos salteadores, e mostrou ser o seu próximo mais pelos atos do que pelas palavras.

Diz São Paulo: «Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo» (1Cor 11,1); imitemos Cristo, tendo piedade dos que «caem nas mãos dos salteadores», aproximando-nos deles, ligando-lhes as feridas, vertendo óleo e vinho sobre elas, carregando-os sobre a nossa montada e transportando-lhes os fardos. Para nos estimular, o Filho de Deus diz-nos, como disse ao doutor da lei: «Vai e faz o mesmo».

Intenção do Papa para este mês de outubro: Por uma Igreja aberta a todos
Rezemos para que a Igreja, fiel ao Evangelho e corajosa no anúncio, seja um lugar de solidariedade, de fraternidade e de acolhimento, vivendo cada vez mais a sinodalidade.

 

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