«Porque não se converteram» – São Rafael Arnaiz Barón (1911-1938), monge trapista espanhol

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"Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,19-20) http://migre.me/kcjIW

Dia 15 de julho de 2014 – Quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças

 Evangelho segundo S. Mateus 11,20-24:

Naqueles tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido:
«Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»

Comentário do dia
 São Rafael Arnaiz Barón (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais, 1937/01/25

«Porque não se converteram»

Que tortuosos caminhos temos de percorrer para alcançar a simplicidade! […] Muitas vezes, se não praticamos esta virtude, é devido ao nosso modo de ser complicado, que rejeita a simplicidade. Muitas vezes, não conseguimos entender a grandiosidade que se esconde num ato de simplicidade. Procuramos o que é grandioso no que é complicado; buscamos a magnificência das coisas na sua dificuldade […]

A virtude, Deus, a vida interior: que difícil me parecia viver tudo isto! Agora, não é que tenha a virtude, ou que o meu conhecimento de Deus e da vida espiritual esteja completamente claro, mas vi que alcançamos tudo isso justamente ao contrário, pela simplicidade de coração e pela pureza de espírito. […] Sim, é verdade: para alcançar a virtude não é necessário fazer um plano de caminho, nem dedicarmo-nos a grandes estudos; basta o simples ato de querer; muitas vezes, basta a simples vontade. Então, porque não alcançamos a virtude mais vezes? Porque não somos simples; porque complicamos os nossos desejos; porque, devido à nossa falta de vontade, tudo o que queremos se torna difícil. Ela deixa-se levar pelo que lhe agrada, pelo que é cômodo, pelo que não é necessário, e muitas vezes por desejos desordenados. […] Se quiséssemos, seriamos santos, e é muito mais difícil ser engenheiro do que ser santo.

Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:

Universal – Desporto e humanização
Para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano.

Pela Evangelização – Missionários leigos
Para que o Espírito Santo sustenha o serviço dos leigos que anunciam o Evangelho nos países mais pobres.

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