Evangelho do dia 05 de junho de 2021: «Ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha» – Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897) carmelita, doutora da Igreja Manuscrito autobiográfico B, 1 r-v (Edições Carmelo, 1995)

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Sábado da 9ª Semana Do Tempo Comum
5 de Junho de 2021
Cor: Vermelho

Evangelho – Mc 12,38-44
Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 12,38-44:

Naquele tempo:
38 Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão:
‘Tomai cuidado com os doutores da Lei!
Eles gostam de andar com roupas vistosas,
de ser cumprimentados nas praças públicas;
39 gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas
e dos melhores lugares nos banquetes.
40 Eles devoram as casas das viúvas,
fingindo fazer longas oraçðes.
Por isso eles receberão a pior condenação’.
41 Jesus estava sentado no Templo,
diante do cofre das esmolas,
e observava como a multidão depositava
suas moedas no cofre.
Muitos ricos depositavam grandes quantias.
42 Então chegou uma pobre viúva
que deu duas pequenas moedas,
que não valiam quase nada.
43 Jesus chamou os discípulos e disse:
‘Em verdade vos digo,
esta pobre viúva deu mais do que todos os outros
que ofereceram esmolas.
44 Todos deram do que tinham de sobra,
enquanto ela, na sua pobreza,
ofereceu tudo aquilo que possuía para viver’.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897)
carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico B, 1 r-v (Edições Carmelo, 1995)

«Ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha»

«Quero fazer-te ler no livro da vida, onde está contida a ciência do amor». A ciência do amor! Ah, sim! Essa palavra ressoa docemente ao ouvido da minha alma. Não desejo senão essa ciência. Perante ela, tendo dado todas as minhas riquezas, penso, como a esposa do Cântico dos Cânticos, nada ter dado… Compreendo perfeitamente que não há nada que nos possa tornar agradáveis a Deus senão o amor; e este amor é o único bem que ambiciono. Jesus compraz-Se em mostrar-me o caminho que conduz a esta fornalha divina; o caminho é o abandono da criancinha que adormece sem medo nos braços do seu pai… «Se alguém for pequenino, venha a Mim», disse o Espírito Santo pela boca de Salomão (Pv 9,4).

E esse mesmo Espírito de amor disse ainda que «a misericórdia é concedida aos pequenos» (Sb 6,6). Em seu nome, o profeta Isaías revela-nos que, no último dia, «o Senhor conduzirá o seu rebanho para as pastagens, reunirá os pequenos cordeiros e os apertará contra o seu peito» (Is 40,11). […] Ah, se todas as almas débeis sentissem o que sente a mais pequena de todas as almas — a alma da vossa Teresinha –, nem uma única perderia a esperança de chegar à montanha do amor, uma vez que Jesus não pede grandes ações, mas apenas o abandono e a gratidão, como disse no salmo 49: «Não preciso para nada dos cabritos dos vossos rebanhos, pois Me pertencem todas as feras das florestas e os que pastam aos milhares pelas colinas. […] Imolai a Deus sacrifícios de louvor e de ação de graças» (9-14).

Eis, portanto, tudo o que Jesus exige de nós. Não precisa para nada das nossas obras, mas unicamente do nosso amor; porque o mesmo Deus que declara não ter necessidade nenhuma de nos dizer se tem fome, não receou mendigar um pouco de água à Samaritana (cf Jo 4,7). Tinha sede, […] sede de amor… Ah, sinto mais do que nunca que Jesus está sedento. Não encontra senão ingratos e indiferentes entre os discípulos do mundo; e, entre os seus próprios discípulos, encontra, infelizmente, poucos corações que a Ele se entreguem sem reservas, que compreendam toda a ternura do seu amor infinito.

Fonte: Site Evangelho Quotidiano 

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