Deus não Se cansa de nos chamar à conversão – São Basílio (c. 330-379) monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja Grandes Regras monásticas, Prólogo

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No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.

 

4ª-feira da 24ª Semana Do Tempo Comum
18 de Setembro de 2019
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.
Cor: Verde

Evangelho – Lc 7,31-35
Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 7,31-35:
Naquele tempo, disse Jesus:
31 Com quem hei de comparar os homens desta geração?
Com quem eles se parecem?
32 São como crianças que se sentam nas praças,
e se dirigem aos colegas, dizendo:
‘Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!’
33 Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho,
e vós dissestes:
‘Ele está com um demônio!’
34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis:
‘Ele é um comilão e beberrão,
amigo dos publicanos e dos pecadores!’
35 Mas a sabedoria foi justificada
por todos os seus filhos.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
São Basílio (c. 330-379)
monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Grandes Regras monásticas, Prólogo

Deus não Se cansa de nos chamar à conversão

 

Até quando deixaremos de obedecer a Cristo, que nos chama para o seu reino celeste? Até quando deixaremos de nos purificar? Não nos decidiremos a abandonar o nosso gênero habitual de vida, para seguir a fundo o Evangelho? Afirmamos desejar o reino de Deus, mas não nos preocupamos suficientemente com os meios para o alcançar.

Ora, apesar de não nos dedicarmos minimamente à observância dos mandamentos do Senhor, estamos convencidos, na vaidade do nosso espírito, de que somos dignos de receber a mesma recompensa que recebem aqueles que resistiram ao pecado até à morte. Mas quem é o homem que, tendo-se deitado em sua casa a dormir no tempo da sementeira, pode recolher braços cheios de espigas no tempo da colheita? Quem poderá fazer a vindima sem ter plantado e cultivado a vinha? Os frutos são para aqueles que trabalharam; as recompensas e as coroas, para aqueles que venceram. Foi jamais coroado atleta algum que não se tenha sequer despido para combater o adversário? E nem sequer basta vencer, é também necessário «lutar segundo as regras» (2Tm 2,5), como diz o apóstolo Paulo, isto é, segundo os mandamentos que nos foram dados.

Deus é bom, mas também é justo: o Senhor «ama a equidade e a justiça» (Sl 32,5); por isso, «celebrarei o amor e a justiça: para Vós, Senhor, hei-de cantar» (Sl 100,1). Vê com que discernimento usa o Senhor de misericórdia. Não é misericordioso sem examinar, como não julga sem piedade, porque «o Senhor é bondoso e previdente, o nosso Deus é misericordioso» (Sl 114,5). Não tenhamos, pois, uma ideia truncada de Deus; o seu amor por nós não deve ser um pretexto para sermos negligentes.

Neste mês de setembro, como Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que os políticos, os cientistas e os economistas trabalhem juntos pela proteção dos mares e dos oceanos.

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