Bem-aventurado Eustáquio, o mensageiro da Saúde e da Paz, nasceu no dia 3 de novembro de 1890, na Holanda. Em 1919, foi ordenado sacerdote na Congregação dos Sagrados Corações. Na Holanda ganhou fama de caridoso e santo. Foi condecorado Cavaleiro da Coroa pelo Rei Alberto da Bélgica, pelo seu trabalho junto aos refugiados belgas.
Em 1926, na Diocese de Uberlândia (MG),como vigário visitava os doentes, distribuía roupas e alimentos aos necessitados, e visitava as familiares. Iniciou a construção do Santuário Nossa Senhora da Abadia, local de peregrinação no Triângulo Mineiro. Transferido para Poá (SP), por onde passava com sua saudação de saúde e paz, atraía multidões. Ficou conhecido como um padre Santo e milagroso, que a todos atendia.
Incansável no trabalho pastoral, realizou inúmeras atividades nas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte como retiros, conferências e confissões.
Morreu em 30 de agosto de 1943, vitima de Tifo. Padre Eustáquio foi beatificado, em Belo Horizonte, pelo Cardeal José Saraiva Martins, em 15 de junho do ano 2006.
Em 30 de agosto de 2014 o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, anunciou a criação do Santuário Arquidiocesano da Saúde e da Paz, na Paróquia Sagrados Corações.
– No mesmo dia celebramos: Santa Margarida Ward e companheiros, Bem-aventurado Ildefonso Schuster, São Cesário de Arles, São Felix e Santo Adauto
ORAÇÃO
Bondoso Padre Eustáquio, grande amigo e benfeitor das almas sofredoras, alcançai-me por vossa intercessão junto a Deus a graça que tanto almejo. Eu renovo meus compromissos do Batismo de viver como bom cristão e desejo rezar e colaborar para que, em breve, sejais reconhecido como Santo, para a maior glória de Deus e da Santa Igreja. Amém.
São Félix e Santo Adauto
287-303
Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.
A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é “aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio”.
Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.
Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.
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