Dia 12 de janeiro de 2018 – Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12:
Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa,
juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar-lhes a palavra.
Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens;
e, como não podiam levá-lo até junto dEle, devido à multidão, descobriram o teto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a cama em que jazia o paralítico.
Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados».
Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações:
«Porque fala Ele deste modo? Está blasfemando. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?».
Jesus, percebendo o que eles estavam pensando, perguntou-lhes: «Porque pensais assim nos vossos corações?
Que é mais fácil? Dizer ao paralítico ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer ‘Levanta-te, toma a tua cama e anda’?
Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Eu te ordeno – disse Ele ao paralítico –
levanta-te, toma a tua cama e vai para casa’».
O homem levantou-se, tomou a cama e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim».
Comentário do dia
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias soltas, Sobre o paralítico
«Ao ver a fé daquela gente»
Este paralítico tinha fé em Jesus Cristo. Prova disso é a maneira como foi apresentado a Cristo: desceram-no pelo teto da casa. […] Sabeis que os doentes estão num abatimento tão grande e de tão mau humor, que frequentemente os bons cuidados que lhes são prestados os entristecem. […] Mas este paralítico está contente por ser retirado do seu quarto e por ser visto publicamente, atravessando com a sua miséria as praças e as ruas. […]
Este paralítico não sofre de amor-próprio. A multidão cerca a casa onde está o Salvador, todas as passagens estão fechadas, a entrada impossibilitada. Pouco importa! Será introduzido pelo teto e está contente: quão hábil é o amor, quão engenhosa a caridade! «Quem procura encontra; e ao que bate se abrirá» (Mt 7,8) Este paciente não perguntará aos amigos que o transportam: «O que estão fazendo? Para quê tanta perturbação? Para quê tal ardor? Esperem que a casa fique vazia e que partam todos. Então poderemos apresentar-nos a Jesus, quando Ele estiver quase só…» Não, o paralítico não pensa nada disto; é uma glória para ele haver um grande número de testemunhas da sua cura.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Minorias religiosas na Ásia
Para que, nos países asiáticos, os cristãos, bem como as outras minorias religiosas, possam viver a sua fé com toda a liberdade.