Ao Angelus, Bento XVI refere a próxima viagem ao Líbano e adverte contra uma falsa religiosidade

O risco de se perder o autêntico sentido da religião, caindo numa falsa religiosidade, foi sublinhado por Bento XVI neste domingo ao meio-dia, antes da oração mariana do Angelus com os fiéis congregados no pátio da residência de Castelgandolfo. O Papa comentava as leituras da liturgia deste domingo, da qual – sublinhou –emerge o tema da Lei de Deus, “elemento essencial da religião judaica e também da cristã, onde encontra o seu pleno cumprimento no amor”.

“A Lei de Deus é a sua Palavra que guia o homem no caminho da vida, o faz sair da escravidão do egoísmo e o introduz na ‘terra’ da verdadeira liberdade e da vida”.

É por isso que “na Bíblia, a Lei não é vista como um peso, uma limitação oprimente, mas sim como o mais precioso dom do Senhor, testemunho do seu amor paterno, da sua vontade de estar próximo do seu povo, de ser o seu Aliado, com ele escrevendo uma história de amor”.

No limiar da Terra Prometida, após o longo caminho do deserto, Moisés adverte o povo para a necessidade de escutar e aplicar as palavras ditas da parte do Senhor. O problema que o povo estava para enfrentar, ao estabelecer-se, era o de pôr toda a sua segurança e alegria em algo que não era a Palavra de Deus, mas sim nos bens, no poder, noutras divindades que na realidade são vãs, são ídolos.

“Permanece a Lei de Deus, mas deixa de ser a coisa mais importante, a regra de vida. Passa a ser um revestimento, uma cobertura, ao passo que a vida segue um outro caminho, outras regras, interesses muitas vezes egoístas – individuais ou de grupo.

E assim a religião perde o seu autêntico sentido – que é viver na escuta de Deus para fazer a sua vontade – reduzindo-se à prática de usos secundários, que satisfazem apenas a necessidade humana de sentir-se em boas relações com Deus.”

Trata-se de um grande risco para qualquer religião, que Jesus encontrou no seu tempo e com que se confrontam os cristãos de todos os tempos, concluiu o Papa, fazendo notar que também a leitura de São Tiago adverte contra o perigo de uma falsa religiosidade.

Na saudação aos peregrinos de língua francesa, o Santo Padre referiu expressamente alguns libaneses presentes desta vez em Castel Gandolfo, ocasião para exprimir toda a sua alegria – disse – por visitar em breve o seu país. Recordamos que a viagem de Bento XVI ao Líbano terá lugar de 14 a 16 do corrente mês de setembro.

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