«Aí vem o noivo!» – Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 27 de agosto de 2010

Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: Santa Mônica, com seu filho Santo Agostinho (331-387) – Leia sua vida clicando:  http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=27&Mes=8

1ª Carta aos Coríntios 1,17-25:

Na verdade, Cristo não me enviou a batizar, mas a pregar o Evangelho, e sem recorrer à sabedoria da linguagem, para não esvaziar da sua eficácia a cruz de Cristo.
A linguagem da cruz é certamente loucura para os que se perdem mas, para os que se salvam, para nós, é força de Deus.
Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes.
Onde está o sábio? Onde está o letrado? Onde está o investigador deste mundo? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
Pois, já que o mundo, por meio da sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem, pela loucura da pregação.
Enquanto os judeus pedem sinais e os gregos andam em busca da sabedoria,
nós pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios.
Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus.
Portanto, o que é tido como loucura de Deus, é mais sábio que os homens, e o que é tido como fraqueza de Deus, é mais forte que os homens.

Livro de Salmos 33(32),1-2.4-5.10.11:

Exultai, ó justos, no Senhor; louvai-o, retos de coração.
Louvai o Senhor com a cítara; cantai-lhe salmos com a harpa de dez cordas.
As palavras do Senhor são verdadeiras, as suas obras nascem da fidelidade.
Ele ama a retidão e a justiça; a terra está cheia da sua bondade.
O Senhor desfez os planos das nações, frustrou os projectos dos povos.
Só o plano do Senhor permanece para sempre, e os desígnios do seu coração, por todas as idades.

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13:

«O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: ‘Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando.’
Mas as prudentes responderam: ‘Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta!’
Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço.’
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para Domingos e festas de santos (a partir da trad. de Bayart, Edições franciscanas 1944, p. 238)

«Aí vem o noivo!»

Entre Deus e nós reinava uma grave discórdia. Para a apaziguar, para refazer o bom entendimento, foi necessário que o Filho de Deus desposasse a nossa natureza. […] O Pai consentiu e enviou o Seu Filho. Este, no leito nupcial da bem-aventurada Virgem, uniu a nossa natureza à Sua. Tais foram as bodas que o Pai preparou para o Seu Filho. O Verbo de Deus, diz São João Damasceno, tomou tudo o que Deus tinha colocado na nossa natureza: um corpo e uma alma racional. Ele tomou tudo isso para me salvar por inteiro, pela Sua graça. A Divindade humilhou-Se ao ponto de fazer este casamento; a carne não poderia nunca ter contraído casamento mais glorioso.

As bodas ainda hoje se celebram, quando sobrevém a graça do Espírito Santo para operar a conversão de uma alma pecadora. Lemos no profeta Oseias: «Voltarei ao meu primeiro marido, porque eu era outrora mais feliz do que agora» (2,9). E mais adiante: «Naquele dia – oráculo do Senhor – ela me chamará: «Meu marido» e nunca mais: «Meu Baal». Tirarei da sua boca os nomes de Baal. […] Farei em favor dela, naquele dia, uma aliança com [eles]» (cf. 18-20). O esposo da alma é o Espírito Santo, pela Sua graça. Quando a Sua inspiração interior convida a alma à penitência, são vãos todos os apelos dos vícios. O mestre que dominava e devastava a alma é o orgulho que quer comandar, é a gula e a luxúria que devoram tudo. Até os seus nomes são retirados da boca do penitente. […] Quando a graça se derrama na alma e a ilumina, Deus faz uma aliança com os pecadores. Reconcilia-Se com eles. […] Nessa altura, celebram-se as bodas do esposo e da esposa, na paz de uma consciência pura.

Por fim, celebram-se as bodas no dia do juízo, quando vier o Esposo, Jesus Cristo. «Aí vem o noivo, dir-se-á, ide ao seu encontro!» Então, Ele tomará consigo a Igreja, Sua esposa. «Vem cá, diz São João no Apocalipse, vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro. E mostrou-me a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu» (21,9-10). […] Atualmente, não poderemos viver no Céu senão pela fé e pela esperança; mas, dentro de algum tempo, a Igreja celebrará as bodas com o seu Esposo: «Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro!» (Ap 19,9).

 

 

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