Dia 22 de novembro de 2022
Terça-feira da 34ª Semana do Tempo Comum
Santa Cecília: Virgem e Mártir – Memória, vermelho – padroeira da música
Dia da Música e do Músico
EVANGELHO
Não ficará pedra sobre pedra.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 21,5-11:
Naquele tempo,
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algumas pessoas comentavam a respeito do Templo
que era enfeitado com belas pedras
e com ofertas votivas.
Jesus disse:
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“Vós admirais estas coisas?
Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra.
Tudo será destruído”.
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Mas eles perguntaram:
“Mestre, quando acontecerá isto?
E qual vai ser o sinal
de que estas coisas estão para acontecer?”
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Jesus respondeu:
“Cuidado para não serdes enganados,
porque muitos virão em meu nome,
dizendo: ‘Sou eu!’
E ainda: ‘O tempo está próximo’.
Não sigais essa gente!
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Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções,
não fiqueis apavorados.
É preciso que estas coisas aconteçam primeiro,
mas não será logo o fim”.
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E Jesus continuou:
“Um povo se levantará contra outro povo,
um país atacará outro país.
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Haverá grandes terremotos,
fomes e pestes em muitos lugares;
acontecerão coisas pavorosas
e grandes sinais serão vistos no céu”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Cirilo de Jerusalém (313-350)
bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese baptismal 15
«Grandes sinais no céu»
O Senhor virá dos céus sobre as nuvens, Ele que subiu acima das nuvens. Com efeito, Ele próprio o disse: «Vereis o Filho do homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e glória» (Mt 24, 30). Mas qual será o verdadeiro sinal da sua vinda, não vá o poder do inimigo ousar simulá-lo a fim de nos perder? «Aparecerá então no céu o sinal do Filho do homem» (Mt 24, 30). Ora, o sinal verídico e próprio de Cristo é a cruz.
O sinal de uma cruz luminosa precede o rei, designando Aquele que foi crucificado, a fim de que, à vista disso, os que O perfuraram com os cravos e o rodearam de emboscadas batam no peito (cf Zac 12, 10), dizendo: «Eis Aquele que foi esbofeteado, Aquele a quem cobriram o rosto de escarros, Aquele que rodearam de correntes, Aquele que outrora humilharam na cruz». «Para onde havemos de fugir a fim de evitar a tua cólera?» (Ap 6, 16), dirão eles; mas, cercados pelos exércitos dos anjos, não poderão fugir para parte alguma.
Para os inimigos da cruz, o sinal será o temor; mas, para os amigos, será a alegria, pois acreditaram nela e pregaram-na, ou sofreram por ela. Nessa altura, quem terá a felicidade de ser considerado amigo de Cristo? Ele não desdenhará os que O serviram, a esse Rei glorioso rodeado pelos seus anjos, que está sentado no mesmo trono que o Pai. Para evitar que os eleitos sejam confundidos com os inimigos, «Ele enviará os seus anjos com uma trombeta altissonante, para reunir os seus eleitos desde os quatro ventos» (Mt 24, 31). Ele, que não esqueceu Lot no seu isolamento (cf Gn 19, 15; Lc 17, 28), como poderia esquecer a multidão dos justos? «Vinde benditos de meu Pai» (Mt 25, 34), dirá àqueles que forem transportados nos carros de nuvens, depois de terem sido reunidos pelos anjos.
Pelas crianças que sofrem
Rezemos para que as crianças que sofrem – as que vivem na rua, as vítimas das guerras, os órfãos – possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família.