Dia 09 de outubro de 2022
28º Domingo do Tempo Comum
Cor litúrgica: Verde
EVANGELHO
Não houve quem voltasse para dar glória
a Deus, a não ser este estrangeiro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,11-19:
11
Aconteceu que, caminhando para Jerusalém,
Jesus passava entre a Samaria e a Galileia.
12
Quando estava para entrar num povoado,
dez leprosos vieram ao seu encontro.
Pararam à distância,
13
e gritaram:
“Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”
14
Ao vê-los, Jesus disse:
“Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.
Enquanto caminhavam,
aconteceu que ficaram curados.
15
Um deles, ao perceber que estava curado,
voltou glorificando a Deus em alta voz;
16
atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra,
e lhe agradeceu.
E este era um samaritano.
17
Então Jesus lhe perguntou:
“Não foram dez os curados?
E os outro nove, onde estão?
18
Não houve quem voltasse para dar glória a Deus,
a não ser este estrangeiro?”
19
E disse-lhe:
“Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.
Palavra da Salvação.
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – © Todos os direitos reservados)
Comentário do dia
São Bruno de Segni (c. 1045-1123)
bispo
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 2, 40; PL 165, 426-428
A fé que purifica
Estes dez leprosos representam o conjunto dos pecadores. […] Quando Cristo Nosso Senhor veio ao mundo, todos os homens sofriam de lepra da alma, embora nem todos estivessem fisicamente doentes. […] Ora, a lepra da alma é bem pior que a do corpo. Mas vejamos a continuação: «Conservando-se a distância, disseram em alta voz: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”». Esses homens mantiveram-se a distância porque não ousavam, tendo em conta o seu estado, aproximar-se mais dele.
O mesmo se passa conosco: enquanto permanecemos nos nossos pecados, mantemo-nos afastados. Para recuperarmos a saúde e nos curarmos da lepra dos nossos pecados, supliquemos com voz forte: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!». Porém, que esta súplica não nos saia da boca, mas do coração, porque o coração fala mais alto. A oração do coração penetra nos Céus e sobe até ao trono de Deus.
Por uma Igreja aberta a todos
Rezemos para que a Igreja, fiel ao Evangelho e corajosa no anúncio, seja um lugar de solidariedade, de fraternidade e de acolhimento, vivendo cada vez mais a sinodalidade.