Hoje a Igreja celebra: São Wilibrordo – 658-739 – Apóstolo dos Frisões; leia sua vida clicando:
Ver comentário embaixo, Clemente de Alexandria : «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro»
Carta aos Romanos 16,3-9.16.22-27:
Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as igrejas dos gentios. Saudai também a igreja que se reúne em casa deles. Saudai o meu querido Epêneto, o primeiro fruto da Ásia para Cristo. Saudai Maria, que tanto se afadigou por vós. Saudai Andrônico e Júnia, meus concidadãos e meus companheiros de prisão, que tão notáveis são entre os apóstolos e que, inclusive, se tornaram cristãos antes de mim. Saudai Ampliato, que me é tão querido no Senhor. Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo, e o meu querido Eustáquio. Saudai-vos uns aos outros com um beijo santo. Saúdam-vos todas as igrejas de Cristo. Cautela com os hereges! Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor. Saúda-vos Gaio, que me recebe como hóspede, assim como a toda a igreja. Saúda-vos Erasto, o tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto. A graça do Senhor nosso Jesus Cristo esteja com todos vós! Amém! Glória a Deus! Àquele que tem o poder para vos tornar firmes, de acordo com o Evangelho que anuncio pregando Jesus Cristo, segundo a revelação de um mistério que foi mantido em silêncio por tempos eternos, mas agora foi manifestado e, por meio dos escritos proféticos, de acordo com a determinação do Deus eterno, levado ao conhecimento de todos os gentios, para os levar à obediência da fé, ao único Deus sábio, por Jesus Cristo, a Ele a glória pelos séculos! Amém!
Livro de Salmos 145(144),2-3.4-5.10-11:
Todos os dias te bendirei; louvarei o teu nome para sempre.
O SENHOR é grande e digno de todo o louvor; a sua grandeza é insondável.
Cada geração contará à seguinte o louvor das tuas obras e todos proclamarão as tuas proezas.
Anunciarão o esplendor da tua majestade e eu meditarei sobre as tuas maravilhas.
Louvem-te, SENHOR, todas as tuas criaturas; todos os teus fiéis te bendigam.
Dêem a conhecer a glória do teu reino e anunciem os teus feitos poderosos!
Evangelho segundo S. Lucas 16,9-15:
«E Eu digo-vos: Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito. Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há de confiar o verdadeiro bem? E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» Os fariseus, como eram avarentos, ouviam as suas palavras e troçavam dele. Jesus disse-lhes: «Vós pretendeis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. Porque o que os homens têm por muito elevado é abominável aos olhos de Deus.
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Há uma riqueza que semeia a morte por toda a parte em que domina: libertai-vos dela e sereis salvos. Purificai a vossa alma; tornai-a pobre para poderdes entender o apelo do Salvador que vos repete: «Vem e segue-Me» (Mc 10,21). Ele é o caminho por onde anda aquele que tem o coração puro; a graça de Deus não entra numa alma estorvada e rasgada por uma multidão de posses.
Quem olha para a sua fortuna, o seu ouro e a sua prata, as suas casas, como dons de Deus, esse testemunha a Deus o seu reconhecimento ajudando os pobres com os seus bens. Sabe que os possui mais para os seus irmãos que para si próprio. É senhor das suas riquezas em vez de se tornar seu escravo; não as fecha na sua alma, tal como não encerra a sua vida nelas, mas prossegue sem desfalecer uma obra totalmente divina. E, se um dia a sua fortuna vier a desaparecer, aceita a ruína com um coração livre. Esse homem, Deus o declara «bem-aventurado»; chama-lhe «pobre em espírito», herdeiro do Reino dos céus (Mt 5,3). […]
Contrariamente, há quem acaçape a sua riqueza no seu coração, em lugar do Espírito Santo. Esse guarda as suas terras, acumula sem fim a sua fortuna, e só se preocupa em arrecadar sempre mais. Não eleva nunca os seus olhos ao céu; enterra-se no material. De fato, ele é apenas pó e ao pó há de voltar (Gn 3,19). Como pode experimentar o desejo do Reino aquele que, no lugar do coração, traz em si um campo ou uma mina, esse que a morte surpreenderá inevitavelmente no meio dos seus desejos desregrados? «Porque onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração» (Mt 6,21).