«Tomou os sete pães e, dando graças, partiu-os» – Balduíno de Ford (?-c. 1190) abade cisterciense, depois bispo O Sacramento do altar, II,1

Sábado da 5ª Semana Do Tempo Comum
15 de Fevereiro de 2020
Ofício do dia de semana e Missa à escolha ou Br. Nossa Senhora no Sábado, MFac. Ofi cio e Missa da memória de Nossa Senhora.
Cor: Verde

Evangelho – Mc 8,1-10
Comeram e ficaram satisfeitos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 8,1-10:
1 Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão
e não tinha o que comer.
Jesus chamou os discípulos e disse:
2 ‘Tenho compaixão dessa multidão,
porque já faz três dias que está comigo
e não têm nada para comer.
3 Se eu os mandar para casa sem comer,
vão desmaiar pelo caminho,
porque muitos deles vieram de longe.’
4 Os discípulos disseram:
‘Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?’
5 Jesus perguntou-lhes: ‘Quantos pães tendes?’
Eles responderam: ‘Sete.’
6 Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão.
Depois, pegou os sete pães, e deu graças,
partiu-os e ia dando aos seus discípulos,
para que os distribuíssem.
E eles os distribuíam ao povo.
7 Tinham também alguns peixinhos.
Depois de pronunciar a bênção sobre eles,
mandou que os distribuíssem também.
8 Comeram e ficaram satisfeitos,
e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
9 Eram quatro mil, mais ou menos.
E Jesus os despediu.
10 Subindo logo na barca com seus discípulos,
Jesus foi para a região de Dalmanuta.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
Balduíno de Ford (?-c. 1190)
abade cisterciense, depois bispo
O Sacramento do altar, II,1

«Tomou os sete pães e, dando graças, partiu-os»

 

Jesus partiu o pão. Se não o tivesse feito, como teriam as migalhas chegado até nós? Mas partiu-o e distribuiu-o: Ele «reparte do que é seu com os pobres» (Sl 112,9). Partiu-o pela sua graça, para destruir a ira do Pai e a sua. Deus tinha-Lhe dito que nos teria destruído, não tivesse o seu Filho único, o seu eleito, intercedido junto dele «para acalmar a sua ira» (Sl 106 23). Ele pôs-Se diante de Deus e apaziguou-O; pela sua força indefectível, manteve-Se de pé, sem ser destruído. Mas Ele próprio, voluntariamente, destruiu, ofereceu a sua carne esmagada pelo sofrimento.

Foi então que, na sua cólera, «quebrou as flechas do arco» (Sl 76,4) e «as cabeças do Leviatan» (Sl 74,14), nossos inimigos. Assim, de certa forma, quebrou as tábuas da primeira aliança, para que nós deixássemos de estar submetidos à Lei, destruindo o jugo do nosso cativeiro; destruiu tudo o que nos oprimia, para restaurar em nós tudo o que estava esmagado e «pôr em liberdade os oprimidos» (Is 58,6). Com efeito, nós estávamos «prisioneiros da tristeza e de cadeias» (Sl 107,10).

Bom Jesus, ainda hoje, apesar de teres destruído a cólera e partido o pão, nós, pobres mendigos, continuamos a ter fome. […] Parte, pois, todos os dias esse pão para aqueles que têm fome. Porque, hoje e todos os dias, recolhemos algumas migalhas, e cada dia temos de novo necessidade do nosso pão quotidiano: «dá-nos o nosso pão de cada dia» (Lc 11,3). Se Tu não no-lo deres, quem no-lo dará? Na nossa nudez e na nossa necessidade, não temos ninguém que nos parta o pão, ninguém que nos alimente, ninguém que nos refaça, ninguém senão Tu, o nosso Deus. Em todas as consolações que nos envias recolhemos as migalhas desse pão que Tu partes, e que nós degustamos docemente «pela tua bondade e misericórdia!» (Sl 109,21).

Intenção de oração universal de fevereiro 2020: Escutar os gritos dos migrantes:
Rezemos para que o clamor dos irmãos migrantes vítimas do tráfico criminoso seja escutado e considerado.

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