3ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum – 30 de Outubro de 2018 – Cor: Verde
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Ef 5,21-33
Este mistério é grande,
e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja.
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 5,21-33:
Irmãos:
21 Vós que temeis a Cristo,
sede solícitos uns para com os outros.
22 As mulheres sejam submissas aos seus maridos
como ao Senhor.
23 Pois o marido é a cabeça da mulher,
do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja,
ele, o Salvador do seu Corpo.
24 Mas como a Igreja é solícita por Cristo,
sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos.
25 Maridos, amai as vossas mulheres,
como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.
26 Ele quis assim torná-la santa,
purificando-a com o banho da água unida à Palavra.
27 Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida,
sem mancha nem ruga, nem defeito algum,
mas santa e irrepreensível.
28 Assim é que o marido deve amar a sua mulher,
como ao seu próprio corpo.
Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
29 Ninguém jamais odiou a sua própria carne.
Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados,
como o Cristo faz com a sua Igreja;
30 e nós somos membros do seu corpo!
31 Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe
e se unirá à sua mulher,
e os dois serão uma só carne.
32 Este mistério é grande,
e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja.
33 Em todo caso, cada um, no que lhe toca,
deve amar a sua mulher como a si mesmo;
e a mulher deve respeitar o seu marido.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R. 1a)
R. Felizes todos que respeitam o Senhor!
1 Feliz és tu se temes o Senhor*
e trilhas seus caminhos!
2 Do trabalho de tuas mãos hás de viver,*
serás feliz, tudo irá bem! R.
3 A tua esposa é uma videira bem fecunda*
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira*
ao redor de tua mesa.R.
4 Será assim abençoado todo homem*
que teme o Senhor.
5 O Senhor te abençoe de Sião,*
cada dia de tua vida.R.
Evangelho – Lc 13,18-21
A semente cresce, torna-se uma grande árvore.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21:
Naquele tempo:
18 Jesus dizia:
‘A que é semelhante o Reino de Deus,
e com que poderei compará-lo?
19 Ele é como a semente de mostarda,
que um homem pega e atira no seu jardim.
A semente cresce, torna-se uma grande árvore,
e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.’
20 Jesus disse ainda:
‘Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus?
21 Ele é como o fermento que uma mulher pega
e mistura com três porções de farinha,
até que tudo fique fermentado.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Máximo de Turim (?-c. 420)
bispo
CC Sermão 25; PL 57, 509ss.
«Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24)
Um homem tomou um grão de mostarda e deitou-o no seu quintal; «cresceu, tornou-se árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos». Procuremos ver a quem se aplica tudo isto. […] Penso que a comparação se aplica mais precisamente a Cristo Nosso Senhor, que, ao nascer na humildade da condição humana, qual semente, sobe finalmente ao Céu como árvore. Cristo é o grão esmagado na Paixão, que Se torna uma árvore na ressurreição.
Sim, Ele é grão quando, faminto, sofre por falta de alimento; é árvore quando, com cinco pães, satisfaz a fome a cinco mil pessoas (Mt 14,13s). Ali, experimenta o despojamento da sua condição humana, aqui espalha a saciedade pela força da sua divindade. Diria que o Senhor é grão quando é ferido, desprezado, insultado; e árvore quando devolve a vista aos cegos, reanima os mortos e perdoa os pecados. Ele mesmo reconhece que é grão: «Se o grão de trigo lançado à terra não morrer…» (Jo 12,24).
Neste mês de outubro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção
Pela evangelização: A missão dos consagrados
Para que os consagrados e as consagradas reavivem o seu fervor missionário e estejam presentes entre os pobres, os marginalizados e aqueles que não têm voz.