Na semana que antecede o dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, tradicionalmente a Comissão Episcopal Pastoral rara o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a participação de Movimentos Sociais, Pastorais Sociais e Movimentos Populares realizam o Grito dos Excluídos. Neste ano acontecerá a 15ª edição do evento.
O Grito dos Excluídos acontece anualmente em várias cidades brasileiras com o objetivo de levar às ruas uma grande manifestação popular para denunciar as situações de exclusão social e assinalar as possíveis saídas e alternativas.
O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Pedro Luiz Stringhini, enviou uma carta de apoio ao 15º Grito dos Excluídos 2009.
Leia a íntegra da carta:
Carta de apoio ao 15º Grito Excluídos/as – 2009
Irmãos e Irmãs!
A Comissão Episcopal Pastoral pra o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz da CNBB, juntamente com a coordenação nacional dos do Grito dos Excluídos, Pastorais Sociais e Movimentos Populares, convida todas as comunidades, Igrejas, escolas, universidades e organizações sociais, a participarem das diversas atividades do Grito dos Excluídos Nacional, que se realiza em localidades de todos os Estados do nosso País, na semana que antecede o dia 7 de setembro.
O Grito dos Excluídos, em seus 15 anos de existência vem se afirmando como a mais importante mobilização popular, na Semana da Pátria, em vista da construção de um projeto popular para o Brasil.
O tema deste ano, “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”, pretende anunciar, em diferentes manifestações populares, os sinais de esperança, através da unidade, da organização e da luta popular, e denunciar todas as formas de injustiça que, em nosso país, causam a destruição e a precarização da vida do povo e do Planeta.
No dia 07 de setembro, junto com o Grito dos Excluídos, em Aparecida/SP, acontece a 22ª Romaria dos Trabalhadores/as que neste ano traz o lema: “A sabedoria dos pobres derrota as armas dos poderosos”. O grito visa também: lutar contra as formas de exclusão e as causas que levam o povo a viver em condições de vida precárias e, muitas vezes, sem perspectiva de futuro; denunciar a política econômica que privilegia o capital financeiro em detrimento dos direitos sociais básicos; construir alternativas que tragam esperança aos excluídos e perspectivas de vida para as comunidades locais; promover a pluralidade e igualdade de direitos, bem como o respeito nas relações de gênero, raça e etnia; multiplicar assembléias populares para discutir a organização social a partir do Município, fortalecendo o poder popular.
Diante de situações de exclusão, Jesus defende os direitos dos fracos e o direito a uma vida digna para todo o ser humano. O compromisso com esta causa nos compromete no esforço de superação da exclusão em nosso País, participando da construção de uma sociedade justa e solidária.
Dom Pedro Luiz Stringhini
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para
O Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz