«Jesus, sabendo que viriam buscá-lo para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte» – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 13 abril de 2018 – Sexta-feira da 2ª semana da Páscoa

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

Evangelho segundo S. João 6,1-15:

Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?».
Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?».
Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar, e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-lO para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre S. João, 25, 2

«Jesus, sabendo que viriam buscá-lo para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte»

 

Para que queriam fazer dele rei? Não era rei, esse que receava vir a sê-lo? Era, de facto. Mas não era um rei como aqueles que os homens fazem; era um rei que dá aos homens o poder de reinar. Talvez Jesus quisesse, também neste caso, dar-nos uma lição, Ele, cujas ações são ensinamentos. […] Talvez virem buscá-lo significasse que queriam adiantar o seu reinado. E Ele não tinha vindo para reinar nesse momento. […] Como Filho de Deus, como Verbo de Deus, o Verbo pelo qual tudo foi feito, Ele reina para sempre com o Pai. Mas os profetas previram igualmente o seu reino na medida em que Ele é o Cristo encarnado e em que transformou em cristãos os seus fiéis. Haverá, pois, um reino dos cristãos, que se forma atualmente, que se prepara, que o sangue de Cristo comprou.

Esse reino voltará a manifestar-se mais tarde, quando o esplendor dos santos refulgir, após o julgamento pronunciado por Cristo. Acerca desse reino, diz o apóstolo Paulo que Ele «entregará o reino a Deus Pai» (1Cor 15,24). E também Ele falou disso, dizendo: «Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25,34). Mas os discípulos e as multidões que acreditaram nele pensavam que Ele tinha vindo para reinar já naquela altura. Queriam adiantar o seu tempo, que Ele escondia em Si mesmo para o dar a conhecer e o fazer brilhar no momento ideal, no fim dos séculos.

Neste mês de abril, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção
Universal: Responsáveis da economia
Para que os responsáveis pelo planejamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.

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