8º PASSO DA SOBRIEDADE PROFESSAR A FÉ: Senhor, instruí-me na Tua Palavra!

Palavra: Tg 1, 21b-25:

21b. “Recebam com docilidade a Palavra que lhes foi plantada no coração e que pode salvá-los.
22. Sejam praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes, iludindo a si mesmos.
23. Quem ouve a Palavra e não a pratica, é como alguém que observa no espelho o rosto que tem desde o nascimento;
24. observa a si mesmo e depois vai embora, esquecendo a própria aparência.
25. Mas quem se concentra numa lei perfeita, a lei da liberdade, e nela continua firme, não como ouvinte distraído, mas praticando o que ela manda, esse encontrará a felicidade no que faz.”

Este é o principal diferencial que a Pastoral da Sobriedade apresenta com relação aos outros grupos de apoio a dependentes e familiares: a Leitura e Reflexão da Palavra de Deus. O Programa de Vida Nova nos apresenta semanalmente, durante um ano e dois meses, diferentes testos bíblicos que nos falam de sobriedade, de perseverança, de aprofundamento da nossa fé para lidar com a questão dos vícios; que nos falam de amor pelo próximo e por nós mesmos; que nos aproximam ainda mais do perdão de Deus e nos ensinam a rezar com uma atenção voltada ao nosso sofrimento maior; mas, voltada principalmente, ao nosso crescimento espiritual.

A Palavra de Deus nos direciona a um Jesus Cristo que é Libertador, que pode transformar verdadeiramente a nossa vida, e enfatiza o papel da Mãe, que acolhe a flagelação do Seu Filho amado, que enfrentou a humanidade e por ela morreu para redimir os nossos pecados, nos mostrando que em vida podemos reconhecer os nossos delitos, as nossas faltas, os nossos vícios pessoais e nos transformar em pessoas melhores, assim como a água em vinho pelo poder da fé.
Todavia, necessitamos de instrução. E não há livro mais indicado que a Bíblia. Nela temos condições de conhecer de forma mais completa o nosso compromisso conosco, com a família e com a comunidade. Nela, preenchemos nosso caminho de fé, de amor, de perdão, de caridade, de justiça, de docilidade, de compaixão e de perseverança. À medida que vamos aprofundando esse conhecimento, devemos professar a nossa fé.
O verdadeiro conhecimento só se completa quando acontece a ação. Professar a fé significa proclamar esta Palavra, levando àqueles que mais necessitam Dela. Significa oferecer aquilo que absorvemos na nossa Caminhada, transmitindo os benefícios e saberes que os textos, as parábolas e a oração nos mostraram em nossa experiência pessoal.

A uma Palavra plantada no coração, posteriormente, se ela for exercitada, certamente dará muitos frutos. Ou seja, além de nos salvar, poderá também alimentar e saciar a fome de muitos outros que a buscam, ou que procuram mesmo sem saber o quanto Ela pode preencher o seu vazio.

No entanto há quem a escute e não valorize, nem a pratique. E esta Palavra passa em sua vida como uma água que se perde em um córrego. Muitos não prestam atenção às suas necessidades. Morrem de sede e de fome diante de um oceano que pode salvar. Muitos não querem aceitar que estão enveredados num projeto de morte e preferem continuar sem se comprometer com a própria vida. Mas é em nome dessas pessoas que vivem esta cegueira, que devemos professar a nossa fé. Jesus não veio para cuidar daqueles que já estão cheios do Seu Amor. Estes, tem o compromisso de segurar a rede para tornar mais resistente o resgate daqueles que estão perdidos.

O milagre acontece ao ver que muitos que foram apanhados hoje estão mantendo-se firmes e mais, estão junto à Cristo fortalecendo esta rede que tecemos na Pastoral da Sobriedade. A rede que cresce cada vez mais, a rede que suporta a dor do outro, a rede que docilmente ampara e resgata dos vícios dependentes e familiares, a rede que ecoa ao mundo e testemunha essa Palavra tão intensa, que nos transforma a vida e nos traz qualidade e abundância.

* Ouça também o Programa de Rádio “Sobriedade em Cristo” que vai ao ar pela Rádio Arca da Aliança – AM 1260 (todas as segundas-feiras, as 12:30h)
http://www.radios.com.br/aovivo/Radio-Arca-da-Alianca-1260-AM/18403

Malena Andrade – Psicóloga assessora da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Blumenau

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