Guila Flint
O papa Bento XVI desembarcou em Tel Aviv na manhã desta segunda-feira, iniciando uma visita de cinco dias a Israel e aos territórios palestinos, definida pelo Vaticano como “peregrinação pela paz”.
A visita, a primeira de Bento XVI à região, ocorre sob forte esquema de segurança e em um momento de tensão nas relações entre o Vaticano e Israel, por causa da recente suspensão da excomunhão do bispo católico britânico Richard Williamson, que negou o Holocausto.
Para garantir a segurança do papa, tanto Israel como a Autoridade Palestina prepararam fortes esquemas de segurança. Em Israel, cerca de 80 mil policiais e agentes de segurança deverão participar da “Operação Batina Branca”.
Durante a visita à cidade palestina de Belém, na Cisjordânia, a Guarda Presidencial, considerada a principal unidade de elite da Autoridade Palestina, será responsável pela segurança do papa.
Holocausto
Em seu primeiro dia de peregrinação à Terra Santa, Bento XVI visita a cidade de Jerusalém, onde se reunirá com o presidente de Israel, Shimon Peres, visitará o Museu do Holocausto Yad Vashem e participará de um encontro inter-religioso.