Com apenas três anos de idade, Inês foi prometida em casamento ao duque da Silésia e, para educar-se, foi enviada a um mosteiro fundado pela mãe de seu noivo. Quando atingiu os seis anos de idade, o então noivo de Inês foi assassinado e ela transferida para um convento.
Pouco tempo ficou no convento, pois o pai comprometeu-a em casamento ao filho do Imperador Frederico II e a enviou à corte da Áustria a fim de que se tornasse uma moça requintada.
As experiências no convento, porém, já haviam transformado a vida de Inês que passou a querer entregar-se à vida religiosa e passou a pedir, com grande piedade a Deus, que lhe conseguisse esta graça. E Deus lhe atendeu o pedido, com o término do compromisso após um plano armado por um duque que desejava ver sua filha casada com o filho do imperador.
Inês, porém, ainda não ficou livre para seguir sua vontade. O próprio imperador, cuja mulher havia falecido, quis desposá-la. Desesperada, Inês chegou até a implorar ao papa que intercedesse no sentido de cancelar o casamento e continuava suas preces a Deus, pedindo, novamente, a graça de poder servir somente a Ele. E, uma vez mais, viu seu pedido ser atendido. Quando o imperador soube de seu desejo, desistiu da idéia de casar-se, deixando-a livre para tornar-se freira.
Com a fortuna de sua família, Inês construiu dois convento e um hospital gratuito para as mulheres pobres da cidade de Praga.