«No meio de vós está Aquele que não conheceis: é Ele quem vem após mim» – João Escoto Erígena (?-c. 870), beneditino irlandês

Dia 02 de janeiro de 2016 – Sábado – Féria do Tempo Natal

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – “Sede misericordiosos como o vosso Pai do céu é misericordioso” (Lc 6,36)

Evangelho segundo S. João 1,19-28:

Foi este o testemunho de João Batista, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: “Quem és tu?”
Ele confessou e não negou: “Eu não sou o Messias”.
Eles perguntaram-lhe: “Então, quem és tu? És Elias?” “Não sou”, respondeu ele. “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
Disseram-lhe então: “Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?”
Ele declarou: “Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías”.
Entre os enviados havia fariseus
que lhe perguntaram: “Então porque batizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
João respondeu-lhes: “Eu batizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis:
Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias”.
Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.

Comentário do dia
João Escoto Erígena (?-c. 870), beneditino irlandês
Homilia sobre o Prólogo de João, cap. 15

«No meio de vós está Aquele que não conheceis: é Ele quem vem após mim»

Como é lógico, é o evangelista João quem introduz João Batista no seu discurso sobre Deus, «o abismo que atrai o abismo» à voz dos mistérios divinos (Sl 41, 8): o evangelista conta a história do precursor. Aquele que recebeu a graça de conhecer o Verbo no princípio (Jo 1,1) dá-nos uma lição acerca daquele que recebeu a graça de vir à frente do Verbo encarnado. […] Ele não diz simplesmente que houve um enviado de Deus, mas que houve «um homem». Fala assim para distinguir o precursor, que apenas participa da humanidade, daquele Homem que, unindo estreitamente em Si a divindade e a humanidade, veio em seguida; para separar o voz que passa e o Verbo que permanece para sempre de maneira imutável; para sugerir que um é a estrela da manhã que aparece na aurora do Reino dos Céus e declarar que o Outro é o Sol da Justiça que lhe sucedeu (Ml 3, 20). João distingue a testemunha daquele que o envia, a lâmpada vacilante da luz esplêndida que enche o universo (cf Jo 5,35) e que, para todo o gênero humano, dissipa as trevas da morte e do pecado. […]

Um homem foi enviado. Por quem? Pelo Deus Verbo que o precedeu. A sua missão era ser precursor. É num grito que ele envia a Palavra à sua frente: «no deserto, uma voz grita» (Mt 3,3). O mensageiro prepara a vinda do Senhor. «O seu nome era João» (Jo 1,6): foi-lhe dada a graça de ser o precursor do Rei dos reis, o revelador do Verbo desconhecido, o que batiza em ordem ao nascimento espiritual, a testemunha da luz eterna, pela sua palavra e pelo seu martírio.

Neste mês de janeiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Diálogo inter-religioso
Para que o diálogo sincero entre homens e mulheres de diferentes religiões produza frutos de paz e de justiça.
Pela Evangelização: Unidade dos Cristãos
Para que, através do diálogo e da caridade fraterna, com a graça do Espírito Santo, sejam superadas as divisões entre os cristãos.

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