Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões

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Neste Ano da Vida Consagrada, a data é celebrada no dia 18 de outubro

A mensagem recordou que hoje a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade de todos os povos
A mensagem recordou que hoje a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade de todos os povos

“A missão é ter paixão por Jesus Cristo e ao mesmo tempo paixão pelas pessoas”. Esse trecho foi retirado da mensagem do Papa Francisco para o 89º Dia Mundial das Missões, que será celebrado em 18 de outubro. O texto foi divulgado ainda no mês de maio, durante a Solenidade de Pentecostes. “A missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte da gramática da fé, é algo imprescindível para quem se coloca à escuta da voz do Espírito, que sussurra ‘vem’ e ‘vai’”, disse o papa.

O Dia Mundial das Missões, em 2015, tem como pano de fundo o Ano da Vida Consagrada, que serve de estímulo para a sua oração e reflexão. “Na verdade, entre a vida consagrada e a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo o batizado é chamado a dar testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada”, mencionou o Pontífice.

A mensagem recordou que hoje a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade de todos os povos. “Trata-se de conhecer e respeitar as outras tradições e sistemas filosóficos e reconhecer em cada povo e cultura”, refletiu Francisco.

Para viver o testemunho cristão e os sinais do amor do Pai entre os humildes e os pobres, o Papa destacou que os consagrados são chamados a promover, no serviço da missão, a presença dos fiéis leigos. “É necessário que os consagrados missionários se abram, cada vez mais corajosamente, àqueles que estão dispostos a cooperar com eles, mesmo durante um tempo limitado numa experiência ao vivo. São irmãos e irmãs que desejam partilhar a vocação missionária inscrita no Batismo”, enfatizou. Para o Santo Padre, as casas e as estruturas das missões são lugares naturais para o seu acolhimento e apoio humano, espiritual e apostólico.

Quem é missionário, disse o Papa, deve doar-se totalmente ao anúncio do Evangelho e nisto não há compromissos: há que viver a missão; qualquer tendência a afastar-se desta vocação “não se coaduna com a chamada do Senhor ao serviço do Evangelho”. Daí que o Papa se dirija aos formadores dos Institutos missionários pedindo-lhes “clareza e honestidade” ao indicar as perspectivas da missão e firmeza no “discernimento de autenticas vocações missionárias”, afirmou.

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