«Jovem, Eu te ordeno, levanta-te» – Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)

Dia 28 de junho de 2015 – 13º Domingo do Tempo Comum – Ano B

!5ª aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Marcos 5,21-43:

Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se uma grande multidão à sua volta, e Ele deteve-Se à beira-mar.
Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés
e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está quase morrendo. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva».
Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados.
Ora, certa mulher que sofria de uma perda de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto,
dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada».
No mesmo instante estancou a perda de sangue, e sentiu no seu corpo que estava curada da doença.
Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas minhas vestes?».
Os discípulos responderam-Lhe: «Vês a multidão que Te aperta e perguntas: ‘Quem Me tocou?’».
Mas Jesus olhou em volta, para ver quem Lhe tinha tocado.
A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade.
Jesus respondeu-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica curada do teu mal».
Ainda Ele falava, quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?».
Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé».
E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava.
Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está dormindo».
Mas riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina,
pegou-lhe na mão e disse: «Talita Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: Levanta-te».
Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados.
Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.

 

 Comentário do dia
Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)
Der Gott Jesu Christi

«Jovem, Eu te ordeno, levanta-te»

«Vós não me entregareis à mansão dos mortos» (Sl 16,10). Esta palavra da Escritura cumpre-se em Jesus, que ressuscita ao terceiro dia, antes de se iniciar a decomposição do corpo. A morte de Jesus o conduz ao túmulo, mas não à corrupção. É a morte da morte […]. Essa vitória sobre o poder da morte, no próprio momento em que ela parece irrevogável, é um ponto capital do testemunho bíblico […]: o poder de Deus, que respeita a sua criação, não está dependente da lei da morte.

É certo que a morte é a forma fundamental do mundo, tal como ele é atualmente. Mas a vitória sobre a morte, a sua supressão real e não apenas em pensamento, é hoje, como foi sempre, uma aspiração e uma busca do homem. A ressurreição de Jesus declara-nos que esta vitória é efetivamente possível, que a morte não fazia parte da estrutura da criação, da matéria, no princípio e de forma irreversível […]. E diz-nos também que é impossível alcançar a vitória sobre as fronteiras da morte por via de métodos clínicos aperfeiçoados. Essa vitória só se dá pelo poder criador da Palavra de Deus e do Amor. Estes são os únicos poderes com força suficiente para alterar a estrutura da matéria de uma forma tão radical, que as fronteiras da morte se tornem ultrapassáveis. […]

A fé na ressurreição é uma profissão de fé na existência real de Deus e uma profissão de fé na sua criação, no «sim» incondicional que caracteriza a relação de Deus com a criação e com a matéria […]. É isso que nos autoriza a cantar o aleluia pascal no meio de um mundo sobre o qual paira a sombra ameaçadora da morte.

Neste mês de junho, rezemos nas seguintes intenções do Papa:

Universal: Imigrantes e refugiados
Para que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países onde chegam.

Pela Evangelização: Vocação ao sacerdócio e à vida consagrada
Para que o encontro pessoal com Jesus suscite em muitos jovens o desejo de Lhe oferecerem a própria vida no sacerdócio ou na vida consagrada.

 

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