4º Passo da Sobriedade ARREPENDER-SE: Senhor, se acreditas na minha conversão, já me sinto uma criatura nova.

Palavra: Lc 13, 6-9

6. “Disse-lhes também essa comparação: Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha e, indo buscar fruto, não achou.
7. Disse ao viticultor: – Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno?
8. Mas o viticultor respondeu: – Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo.
9. Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás.” 

O Programa de Vida Nova composto pela Pastoral da Sobriedade está alicerçado na Palavra de Deus, na doutrina e nos sacramentos. Estamos sendo hoje convidados a aprofundar o nosso conhecimento na Pedagogia de Jesus Cristo Libertador. Continuando nosso processo árduo de arrependimento e conversão, em muitas situações nossa opção é fugir, nos omitir. Porém, mais uma vez, a Palavra de Deus vem nos mostrar o Caminho que devemos seguir. Essa parábola é mais um apelo à conversão.

Em muitos casos plantamos sentimentos e atitudes em nossa vida que não dão frutos. Valorizamos situações que não nos fazem crescer em nada; tomamos atalhos, desperdiçando as paisagens mais importantes da nossa caminhada. Quantos valores supérfluos agregamos a nossa vida? Quanto tempo perdido com discursões que não nos levam a lugar nenhum, deixando apenas um grande rancor dentro de nós? Quantas noites desperdiçadas com revoltas interiores, planejando respostas ofensivas para que as pessoas paguem "tim tim por tim tim" o que nos fizeram.

A figueira estéril é como uma pessoa, que em seu seio familiar vai de encontro aos limites, desrespeitando as regras, prejudicando a harmonia porque o seu egoísmo precisa de espaço, porque seus interesses vão além do respeito aos mais velhos, porque a sua existência passa a ser mais importante  que a de qualquer outro. Se já não somos tão jovens na idade, sabemos que já percorremos parte desse caminho. E sabemos que muitos de nossos jovens não se desvencilham dele, desajustando o pouco de equilíbrio que se tem. A linguagem já não é mais a mesma, nem tampouco a consideração.

Embora seja duro de aceitar, nós criamos nossos jovens. Abrimos mão de parte da educação que recebemos porque argumentamos ser rígida demais. O que fizemos com a nossa crença, com as nossas práticas, com os nossos compromissos religiosos? Se não tivemos mais autoridade para exigir, muito menos conseguimos conscientizar da sua importância em nossa vida. E sabe por quê? Pensemos. Por acaso esta prática existe como uma opção para reconfortar as nossas dores e angústias? Sendo assim, testemunhamos um Deus cruel, que deve ser temido. Do contrário nossas dores serão insuportáveis. Nessas condições, que frutos vamos deixar para a humanidade?

É a nossa vida que devemos transformar. Se instalar dentro da Igreja tentando suprir o tempo perdido não vai trazê-lo de volta. Não vamos encontrar santidade apenas com as práticas externas. A conversão só acontece com a mudança interior. Se Deus não nos completa em todos os momentos, se Deus não compõe a nossa vida, se Deus só existe lá na Igreja, como vamos apresenta-lo no trabalho, na rua, no mercado, na prisão. Como vamos apresenta-Lo ao jovem que não O segue? Como vamos apresenta-Lo aos nossos filhos? Deus chama primeiro a atenção para a nossa conversão.

Precisamos dar frutos. Estamos fazendo uma Caminhada que nos convida a uma Vida Nova através dos 12 Passos da Sobriedade. É necessário deixar de lado essa vida estéril e fazer novas escolhas. Reconhecer as falhas, assumir os erros, abandonar as faltas é uma condição para se renovar. Em Jesus todos os homens podem frutificar para a vida.

* Ouça também o Programa de Rádio “Sobriedade em Cristo” que vai ao ar pela Rádio Arca da Aliança – AM 1260 (todas as segundas-feiras, as 12:30h)
http://www.radios.com.br/aovivo/Radio-Arca-da-Alianca-1260-AM/18403

Malena Andrade e Silva – Psicóloga assessora da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Blumenau

 

 

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